Fulni-ô Sato Saathatise

O livro Fulni-ô Sato Saathatise/A Fala Dos Fulni-ô nos convida a uma viagem de volta às histórias vivenciadas por membros dessa comunidade.

O livro A Fala dos Fulni-ô, obra organizada em uma edição trilíngue – Yaathe, Português e Inglês – reúne narrativas de anciões e nos convida a uma viagem de volta às histórias vivenciadas por membros dessa comunidade.

Resultado de uma obra de um jovem índio Fulni-ô, Elvis Ferreira, que vem trabalhando na perspectiva de documentar histórias contadas pelos anciões em sua língua nativa, o Yaathe, herdada dos seus ancestrais, este livro se constrói a partir de cada acontecimento narrado, como sendo um importante registro da história e memória do povo Fulni-ô.

Fulni-ô é o nome de um grupo indígena brasileiro que habita a região limítrofe entre o agreste e o sertão de Pernambuco, localizada no município de Águas Belas.

Esse povo mantém sua cultura e sua língua originária, o Yaathe. Ações como esta, direcionadas à documentação de eventos nas línguas nativas dos povos originários do Brasil, caracterizam-se como importantes fontes de preservação e manutenção desses idiomas e das culturas desses povos que, na maioria das comunidades, estão sendo deixadas de lado pelos jovens ou tendo, pelo menos, menor importância diante da cultura do não indígena.

Dez anciões Fulni-ô, sete homens e três mulheres, são guias de dez narrativas que tratam de acontecimentos da comunidade e histórias pessoais. São elas: I Holha Khiaka I Txfonte Imtiwa Tole (Eu Andava Caçando com Meu Amigo), de Eloi Lúcio; Thnia Taili (A Estrela Taili), de Taity Correia; I khletxhaka txtxo de i ekhde (Eu sei Cantar Todos os Cantos), de Aristide Leite; Setxtxo Duti Khia (Era uma Vida de Pobreza), de Rita de Matos; Oya Txtxoso (A Mãe D’água), de Abdon dos Santos; Toonawde Ya Sentxhkya Khia (De Tudo Nós Repartiamos uns com os Outros), de Romildo Barbosa; Yooxto Toonãwã Sayonte (Vamos Trocar Alguma Coisa), de Romildo Barboza; Ifenkhettotwa Sato Dotka ke I Sawlinsese (Eu Me Criei no Meio dos Meus Troncos), de Brasilina Correia de Amorim; Setxfonse (A Caça), de João Lúcio; e Ya Txtxo Khiahe (Nossa Vida Era Assim), de Teresa Maria do Espírito Santo. As belas e significativas ilustrações são de Divanice dos Santos, índia Fulni-ô.

Como um prólogo, anunciam as palavras dos membros mais velhos da comunidade Fulni-ô, revelando-nos uma introdução de cada história narrada.

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O livro A Fala dos Fulni-ô, obra organizada em uma edição trilíngue – Yaathe, Português e Inglês – reúne narrativas de anciões e nos convida a uma viagem de volta às histórias vivenciadas por membros dessa comunidade.

Resultado de uma obra de um jovem índio Fulni-ô, Elvis Ferreira, que vem trabalhando na perspectiva de documentar histórias contadas pelos anciões em sua língua nativa, o Yaathe, herdada dos seus ancestrais, este livro se constrói a partir de cada acontecimento narrado, como sendo um importante registro da história e memória do povo Fulni-ô.

Fulni-ô é o nome de um grupo indígena brasileiro que habita a região limítrofe entre o agreste e o sertão de Pernambuco, localizada no município de Águas Belas.

Esse povo mantém sua cultura e sua língua originária, o Yaathe. Ações como esta, direcionadas à documentação de eventos nas línguas nativas dos povos originários do Brasil, caracterizam-se como importantes fontes de preservação e manutenção desses idiomas e das culturas desses povos que, na maioria das comunidades, estão sendo deixadas de lado pelos jovens ou tendo, pelo menos, menor importância diante da cultura do não indígena.

Dez anciões Fulni-ô, sete homens e três mulheres, são guias de dez narrativas que tratam de acontecimentos da comunidade e histórias pessoais. São elas: I Holha Khiaka I Txfonte Imtiwa Tole (Eu Andava Caçando com Meu Amigo), de Eloi Lúcio; Thnia Taili (A Estrela Taili), de Taity Correia; I khletxhaka txtxo de i ekhde (Eu sei Cantar Todos os Cantos), de Aristide Leite; Setxtxo Duti Khia (Era uma Vida de Pobreza), de Rita de Matos; Oya Txtxoso (A Mãe D’água), de Abdon dos Santos; Toonawde Ya Sentxhkya Khia (De Tudo Nós Repartiamos uns com os Outros), de Romildo Barbosa; Yooxto Toonãwã Sayonte (Vamos Trocar Alguma Coisa), de Romildo Barboza; Ifenkhettotwa Sato Dotka ke I Sawlinsese (Eu Me Criei no Meio dos Meus Troncos), de Brasilina Correia de Amorim; Setxfonse (A Caça), de João Lúcio; e Ya Txtxo Khiahe (Nossa Vida Era Assim), de Teresa Maria do Espírito Santo. As belas e significativas ilustrações são de Divanice dos Santos, índia Fulni-ô.

Como um prólogo, anunciam as palavras dos membros mais velhos da comunidade Fulni-ô, revelando-nos uma introdução de cada história narrada.

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