Monteiro Lobato E Seis Personagens Em Busca Da Nação

Monteiro Lobato E Seis Personagens Em Busca Da Nação - Neste livro, Elisângela da Silva Santos investiga qual seria o "pro­jeto" de nação - compreendida como projeto político social - na obra destinada ao público infantil de Monteiro Lobato, conhecida também como uma literatura pedagógica. A autora acredita na pos­sibilidade de Lobato ser visto como integrante da galeria de nossos pensadores sociais, pois em seu gênero literário infantil ressoa uma visão de país, um diagnóstico e um projeto de futuro para o Brasil.


Nesse sentido, a autora discute a possibilidade de tomar a litera­tura lobatiana como elemento de compreensão da realidade social brasileira dos anos 1920 e 1930. Assim, Elisângela Santos procura ver na obra de Lobato uma crítica à sociedade em que vivia o escritor que, além de estar preocupado com questões estéticas e linguísticas de seu tempo, sempre formulou críticas à nossa "parasitia intelectual", aos intelectuais e à elite que, segundo ele, assistia de braços cruza­dos aos diversos problemas de ordem social política e econômica, sem propor alterativas de mudanças.
Muitas discussões acerca da nação foram enfrentadas pelos intelectuais brasileiros do início do século XX, estas discussões e temáticas do nosso pensamento social incidem na obra infantil e adulta de Monteiro Lobato, encarado aqui como personalidade atuante sobre estes dilemas que envolveram a questão da nacionalidade e identidade.
Assim como os pensadores brasileiros do início do século passado, Lobato encarou em sua obra problemas cruciais como, por exemplo, o que e quem era o povo, como ver o trabalhador, a oligarquia, a modernização, as diferenças étnicas entre as populações, etc. Conforme Milton Lahuerta (1997), os intelectuais da década de 20 trouxeram questionamentos inéditos que permaneceram em pauta durante as décadas seguintes. O marco relevante enfocado por ele é o ano de 1922, visto como um período de ruptura com o padrão cultural bacharelesco. A perspectiva de missão era forte entre os intelectuais no começo da Primeira República e esta se aprofundou e ganhou novos significados sob o impacto do processo vivenciado ao longo dos anos 20 quando o questionamento da ordem acontece embasado numa perspectiva genericamente modernista.

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Monteiro Lobato E Seis Personagens Em Busca Da Nação

Monteiro Lobato E Seis Personagens Em Busca Da Nação – Neste livro, Elisângela da Silva Santos investiga qual seria o “pro­jeto” de nação – compreendida como projeto político social – na obra destinada ao público infantil de Monteiro Lobato, conhecida também como uma literatura pedagógica. A autora acredita na pos­sibilidade de Lobato ser visto como integrante da galeria de nossos pensadores sociais, pois em seu gênero literário infantil ressoa uma visão de país, um diagnóstico e um projeto de futuro para o Brasil.
Nesse sentido, a autora discute a possibilidade de tomar a litera­tura lobatiana como elemento de compreensão da realidade social brasileira dos anos 1920 e 1930. Assim, Elisângela Santos procura ver na obra de Lobato uma crítica à sociedade em que vivia o escritor que, além de estar preocupado com questões estéticas e linguísticas de seu tempo, sempre formulou críticas à nossa “parasitia intelectual”, aos intelectuais e à elite que, segundo ele, assistia de braços cruza­dos aos diversos problemas de ordem social política e econômica, sem propor alterativas de mudanças.
Muitas discussões acerca da nação foram enfrentadas pelos intelectuais brasileiros do início do século XX, estas discussões e temáticas do nosso pensamento social incidem na obra infantil e adulta de Monteiro Lobato, encarado aqui como personalidade atuante sobre estes dilemas que envolveram a questão da nacionalidade e identidade.
Assim como os pensadores brasileiros do início do século passado, Lobato encarou em sua obra problemas cruciais como, por exemplo, o que e quem era o povo, como ver o trabalhador, a oligarquia, a modernização, as diferenças étnicas entre as populações, etc. Conforme Milton Lahuerta (1997), os intelectuais da década de 20 trouxeram questionamentos inéditos que permaneceram em pauta durante as décadas seguintes. O marco relevante enfocado por ele é o ano de 1922, visto como um período de ruptura com o padrão cultural bacharelesco. A perspectiva de missão era forte entre os intelectuais no começo da Primeira República e esta se aprofundou e ganhou novos significados sob o impacto do processo vivenciado ao longo dos anos 20 quando o questionamento da ordem acontece embasado numa perspectiva genericamente modernista.

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