Pesquisa Em Balé No Brasil

A obra articula diferentes tempos, através dos quais se contam e recontam as condições que tornaram possível a presença do balé no contexto brasileiro.

Balé e contemporaneidade. Dois termos, diferentes temporalidades que se cruzam. Quantos e diversos processos históricos, pedagógicos e coreográficos ramificam-se na intersecção entre duas palavras? Nem é preciso atravessar fronteiras geográficas. Basta observar o contexto brasileiro para perceber a infinidade de um universo povoado por um imaginário tão bem delineado por Chico Buarque com sua “Ciranda da bailarina”: “Procurando bem / Todo mundo tem pereba / Marca de bexiga ou vacina / E tem piriri, tem lombriga, tem ameba / Só a bailarina que não tem / E não tem coceira / Berruga nem frieira / Nem falta de maneira / Ela não tem”. Porém, o cantor termina a canção lembrando que “procurando bem, todo mundo tem”.

Com o que se procura nesta publicação? Uma bailarina que dança balé ou ballet? Para muito além dos estrangeirismos e dos falsos problemas, o livro Pesquisa Em Balé No Brasil: Panoramas Sobre História, Ensino E Cena ganha mundo para nos indagar a respeito da contemporaneidade de um gênero de dança que atravessou os mares para espraiar-se na nossa contemporaneidade tupiniquim. Tamanha viagem no tempo e no espaço propicia uma gama de relações entre arte, ensino, pesquisa e criação em dança num território marcado por colonizações de toda ordem, sobretudo a que habita as nossas subjetividades.

Este projeto editorial expõe as unhas encardidas, as feridas e as marcas de vacina para tratar do modo como sentimos, pensamos, aprendemos e vivemos o balé em Pindorama – nome indígena do Brasil. Um país de tão diferentes etnias e gêneros, de tantas fusões e confusões culturais e que, desde longos anos, tem o balé como referência e, por vezes, sinônimo de dança.

O que resta do frescor renascentista dessa expressão estética importada na contemporaneidade da terra brasilis? Por que resiste diante do maxixe, do samba e do funk ostentação?

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A obra articula diferentes tempos, através dos quais se contam e recontam as condições que tornaram possível a presença do balé no contexto brasileiro.

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Este projeto editorial expõe as unhas encardidas, as feridas e as marcas de vacina para tratar do modo como sentimos, pensamos, aprendemos e vivemos o balé em Pindorama – nome indígena do Brasil. Um país de tão diferentes etnias e gêneros, de tantas fusões e confusões culturais e que, desde longos anos, tem o balé como referência e, por vezes, sinônimo de dança.

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