Corpo-Território & Educação Decolonial

Corpo-Território & Educação Decolonial é um texto vivo que sente o mundo, degusta as emoções, toca e respira as cosmopercepções.

Corpo-território é um texto vivo que sente o mundo, degusta as emoções, toca e respira as cosmopercepções. Corpo-território aprende que os atravessamentos das experiências nos leva a trocar de pele, alcançar outras corporalidades e expandir nossas concepções de mundo.

Para compreender os corpos-territórios que constituem as salas de aulas é que esta obra evidencia os valores civilizatórios afro-brasileiros ao propor a inserção dos saberes advindos de alguns orixás, dentre eles, Oxumaré, que tem sua representatividade em uma cobra que morde a própria cauda em um ciclo infindável.

Tal processo contínuo é o lastro que fecunda a escrita do presente livro, o qual abarca uma experiência teórico-metodológica e a práxis educativa do professor Eduardo Miranda com turmas de licenciaturas da Faculdade de Educação da Bahia - FACED/UFBA. Os ensinamentos das cobras nos convida a tecer outros corpos-territórios por uma perspectiva decolonial, com as encruzilhadas das questões identitárias, políticas e das incompletudes culturais. Além disso, o livro atende aos propósitos da lei 10.639/03 e convida professoras e professores a repensar suas questões subjetivas e exercitar políticas educacionais contra coloniais.

Cada olhar é uma experiência limitada sobre um determinado momento, sobre um específico fenômeno. Diante disso, se faz relevante acionar outros sentidos sensoriais do corpo-território. O nosso olhar está condicionado nas vivências produzidas pela visão ocular e que acaba por desperdiçar as potencialidades do olfato, do paladar, da audição e do tato.

Exercitar esses sentidos é permitir ao corpo-território viver/existir a partir de sua própria experiência e não se reduzir a viver pela linguagem e experimento do outro. Ou seja, olhar o mundo, exclusivamente, pelas narrativas do outro pode se tornar problemático, já que o nosso corpo-território recai na leitura embaçada e colonial sobre os elementos que compõem as suas espacialidades, em que muito se perde, detalhes são minimizados, particularidades são homogeneizadas.

O corpo-território precisa experimentar o mundo com leituras próprias, para sentir a energia vital presente no encontro com o outro, “é fundamental viver a própria existência como algo de unitário e verdadeiro, mas também como um paradoxo: obedecer para subsistir e resistir para poder pensar o futuro. Então a existência é produtora de sua própria pedagogia”.

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Para compreender os corpos-territórios que constituem as salas de aulas é que esta obra evidencia os valores civilizatórios afro-brasileiros ao propor a inserção dos saberes advindos de alguns orixás, dentre eles, Oxumaré, que tem sua representatividade em uma cobra que morde a própria cauda em um ciclo infindável.

Tal processo contínuo é o lastro que fecunda a escrita do presente livro, o qual abarca uma experiência teórico-metodológica e a práxis educativa do professor Eduardo Miranda com turmas de licenciaturas da Faculdade de Educação da Bahia – FACED/UFBA. Os ensinamentos das cobras nos convida a tecer outros corpos-territórios por uma perspectiva decolonial, com as encruzilhadas das questões identitárias, políticas e das incompletudes culturais. Além disso, o livro atende aos propósitos da lei 10.639/03 e convida professoras e professores a repensar suas questões subjetivas e exercitar políticas educacionais contra coloniais.

Cada olhar é uma experiência limitada sobre um determinado momento, sobre um específico fenômeno. Diante disso, se faz relevante acionar outros sentidos sensoriais do corpo-território. O nosso olhar está condicionado nas vivências produzidas pela visão ocular e que acaba por desperdiçar as potencialidades do olfato, do paladar, da audição e do tato.

Exercitar esses sentidos é permitir ao corpo-território viver/existir a partir de sua própria experiência e não se reduzir a viver pela linguagem e experimento do outro. Ou seja, olhar o mundo, exclusivamente, pelas narrativas do outro pode se tornar problemático, já que o nosso corpo-território recai na leitura embaçada e colonial sobre os elementos que compõem as suas espacialidades, em que muito se perde, detalhes são minimizados, particularidades são homogeneizadas.

O corpo-território precisa experimentar o mundo com leituras próprias, para sentir a energia vital presente no encontro com o outro, “é fundamental viver a própria existência como algo de unitário e verdadeiro, mas também como um paradoxo: obedecer para subsistir e resistir para poder pensar o futuro. Então a existência é produtora de sua própria pedagogia”.

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