Alfabetização No Espírito Santo (1946 a 1960)

Centrado no período de 1946 a 1960, Alfabetização No Espírito Santo focaliza a alfabetização no contexto das políticas públicas nacionais e estaduais.

Alfabetização No Espírito Santo (1946 a 1960) tem por objetivo apresentar os resultados de parte de nossos estudos realizados na linha de Educação e Linguagens do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo, cuja finalidade central é reconstruir a história da alfabetização no Estado do Espírito Santo.

Centramos, neste texto, nossas análises no período de 1946 a 1960, focalizando a alfabetização no contexto das políticas públicas nacionais e estaduais. Buscamos analisar, também, cartilhas utilizadas pelos professores que atuavam nas classes de alfabetização, no período, para ensinar as crianças a ler e a escrever.

O recorte temporal (período de 1946 a 1960) pode ser explicado em função da volta do Brasil à normalidade democrática, após o regime ditatorial de Vargas. Apesar de Skidmore afirmar que o ditador foi deposto do cargo pelo comando do exército e não pelo poder da oposição civil, o retorno à democracia é consubstanciado, segundo Romanelli, “[…] na adoção de uma nova constituição, caracterizada pelo espírito liberal e democrático dos seus enunciados”.

Tendo em vista a busca da compreensão e organização da escrita da história da alfabetização no Espírito Santo, no período de 1946 a 1960, organizamos este livro em três capítulos e as considerações finais. No primeiro capítulo, evidenciamos as principais mudanças no ensino primário no Brasil e no Espírito Santo. No terceiro, analisamos as bases nacionais para o ensino da leitura e da escrita na escola primária, expressas no programa intitulado Leitura e linguagem no ensino primário: sugestões para organização e desenvolvimento de programas.

Esse programa foi elaborado por técnicos do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep) e do Ministério da Educação e Saúde. Publicado em 1949, sua finalidade era orientar a organização dos programas de ensino primário nos Estados. Enfocamos, ainda, dentre outros aspectos, duas cartilhas utilizadas no Espírito Santo, e adotadas pelas professoras em suas salas de aula, para ensinar a ler e a escrever: a Cartilha Sodré, de Benedicta Sthal Sodré, e o Livro de Lili, de Anita Fonseca. Por último, tecemos considerações da nossa apropriação e compreensão da história da alfabetização no Espírito Santo no período de 1946 a 1960.

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Alfabetização No Espírito Santo (1946 a 1960) tem por objetivo apresentar os resultados de parte de nossos estudos realizados na linha de Educação e Linguagens do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo, cuja finalidade central é reconstruir a história da alfabetização no Estado do Espírito Santo.

Centramos, neste texto, nossas análises no período de 1946 a 1960, focalizando a alfabetização no contexto das políticas públicas nacionais e estaduais. Buscamos analisar, também, cartilhas utilizadas pelos professores que atuavam nas classes de alfabetização, no período, para ensinar as crianças a ler e a escrever.

O recorte temporal (período de 1946 a 1960) pode ser explicado em função da volta do Brasil à normalidade democrática, após o regime ditatorial de Vargas. Apesar de Skidmore afirmar que o ditador foi deposto do cargo pelo comando do exército e não pelo poder da oposição civil, o retorno à democracia é consubstanciado, segundo Romanelli, “[…] na adoção de uma nova constituição, caracterizada pelo espírito liberal e democrático dos seus enunciados”.

Tendo em vista a busca da compreensão e organização da escrita da história da alfabetização no Espírito Santo, no período de 1946 a 1960, organizamos este livro em três capítulos e as considerações finais. No primeiro capítulo, evidenciamos as principais mudanças no ensino primário no Brasil e no Espírito Santo. No terceiro, analisamos as bases nacionais para o ensino da leitura e da escrita na escola primária, expressas no programa intitulado Leitura e linguagem no ensino primário: sugestões para organização e desenvolvimento de programas.

Esse programa foi elaborado por técnicos do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep) e do Ministério da Educação e Saúde. Publicado em 1949, sua finalidade era orientar a organização dos programas de ensino primário nos Estados. Enfocamos, ainda, dentre outros aspectos, duas cartilhas utilizadas no Espírito Santo, e adotadas pelas professoras em suas salas de aula, para ensinar a ler e a escrever: a Cartilha Sodré, de Benedicta Sthal Sodré, e o Livro de Lili, de Anita Fonseca. Por último, tecemos considerações da nossa apropriação e compreensão da história da alfabetização no Espírito Santo no período de 1946 a 1960.

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