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A presente obra é fruto das pesquisas realizadas por membros do Grupo de Pesquisa em Ética, Cidadania e Sustentabilidade, da Faculdade Meridional – IMED, sobre os mais variados temas de relevante importância para a construção de um novo Direito e uma nova Sustentabilidade para o Século XXI.
Para melhor desenvolvimento do conteúdo, decidiu-se dividir o livro em duas partes, sendo a primeira com os temas relacionados a Constitucionalismo, Direitos Humanos e Direitos Fundamentais, enquanto que a segunda parte se ocupa de abordar as Dimensões da Sustentabilidade.
A primeira parte de (Qual) Direito E (Qual) Sustentabilidade Para O Século XXI (?) destina-se a trabalhar temas que auxiliem na construção de um novo Direito para o Século XXI. As (já ultrapassadas) visões fechadas, monistas, singulares, acabam por impedir o reconhecimento de novos jogos dialogais surgidos a partir da dimensão cotidiana, e por consequência, obstaculizam a metamorfose para um Direito mais aberto, plural e inclusivo.
Já no que tange à segunda parte, os textos buscam abordar as várias dimensões que a Sustentabilidade possui, construindo ressignificações para uma categoria que ainda está atrelada unicamente à questão ambiental.
Nesta parte, resta claro que a Sustentabilidade transcende a dimensão ambiental, demonstrando-se que está presente também nos mais diversos âmbitos da nossa vida – econômico, político, jurídico, social, entre outros.
A leitura é de total pertinência, pois permite que observemos coisas que antes não podiam serem vistas. Os objetivos que a Modernidade nos prometeu não conseguiram se consolidar de forma satisfatória, razão pela qual se tornou imperioso repensar o Direito e a Sustentabilidade para uma nova era, uma era de comunicação, interligação e interdependência: a Pós-Modernidade.
(Qual) Direito E (Qual) Sustentabilidade Para O Século XXI (?) pode ser lido de duas formas, que poderão gerar perspectivas e olhares diferenciados: se iniciar pela primeira parte, observa-se que a partir das novas ressignificações do Direito, é possível construir uma realidade sustentável – para o presente, e para o futuro; caso inicie-se pela segunda parte, verifica-se que a Sustentabilidade se revela um verdadeiro vetor Ético de construção de um Direito mais Fraterno, Igual e plural, que respeita e fomenta as diferenças, estas como as várias faces de uma convivência harmoniosa.
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