Comunicação E Estudo E Práticas De Compreensão

O livro mostra, com a diversidade de temas, metodologias e referenciais teóricos, um pequeno exemplo do “abraço” que a ideia de compreensão sugere e evoca.

Este livro é parte dos trabalhos do projeto “A compreensão como método”, que reúne pesquisadores brasileiros, da Faculdade Cásper Líbero, e colombianos, da Facultad de Comunicaciones da Universidad de Antioquia, Medellín.

Ele se junta a outros trabalhos, publicados num primeiro livro, em 2014 – Comunicação, Diálogo E Compreensão –, em capítulos de outros livros e em artigos de revistas.

Aparece, ainda, como um filho dileto de dois seminários, o I e o II Seminário Brasil-Colômbia de Estudos e Práticas de Compreensão, o primeiro de 2015 e o segundo, de 2016.

Bem de acordo com as ideias mais caras à compreensão como método, Comunicação e estudo e práticas de compreensão não trabalha com pontos finais, mas antes com vírgulas, exclamações, interrogações e reticências.

O livro mostra, com a diversidade de temas, metodologias e referenciais teóricos, um pequeno exemplo do “abraço” que a ideia de compreensão sugere e evoca.

Mostra, e não demonstra. Apresenta, mais do que representa.

Sugere e chama para uma conversa, mais do que cultiva a falsa alegria de ter respostas prontas para tanta coisa que às vezes nem resposta admite. “La réponse est la mort de la question”, diz Maurice Blanchot. Ele pode ter razão.

No fundo, a compreensão como método chama a atenção para uma coisa bem simples, embora pouco fácil de se realizar no corre-corre cotidiano, sem rumo nem direção: mais vale às vezes o prazer da viagem que a sensação de se encontrar no lugar para onde se viajou.

A sexta-feira e o sábado, não é que nos encantam mais que o nada desprezível domingo? E o que dizer das horas e dos minutos que antecedem uma festa, um encontro amoroso, uma coisa qualquer agradável de se fazer?

Sem menosprezar a explicação, o conceito e o argumento, esta coletânea diverte-se, fugindo ao Signo da Explicação absoluta e universalizante, em apontar caminhos possíveis, chamar para o diálogo, indicar. Diversidade lembra divertido e diversão.

Impressionante como a mirada compreensiva sobre o mundo, que nos convoca a abraçá-lo em seus significados infinitos, não combina nem um pouco com a sisudez de certa atitude intelectual que mais parece preparada para a guerra que para a alegria de descobertas e também de não-descobertas a serem partilhadas com os amigos.

Baixe os outros volumes da série aqui.

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O livro mostra, com a diversidade de temas, metodologias e referenciais teóricos, um pequeno exemplo do “abraço” que a ideia de compreensão sugere e evoca.

Este livro é parte dos trabalhos do projeto “A compreensão como método”, que reúne pesquisadores brasileiros, da Faculdade Cásper Líbero, e colombianos, da Facultad de Comunicaciones da Universidad de Antioquia, Medellín.

Ele se junta a outros trabalhos, publicados num primeiro livro, em 2014 – Comunicação, Diálogo E Compreensão –, em capítulos de outros livros e em artigos de revistas.

Aparece, ainda, como um filho dileto de dois seminários, o I e o II Seminário Brasil-Colômbia de Estudos e Práticas de Compreensão, o primeiro de 2015 e o segundo, de 2016.

Bem de acordo com as ideias mais caras à compreensão como método, Comunicação e estudo e práticas de compreensão não trabalha com pontos finais, mas antes com vírgulas, exclamações, interrogações e reticências.

O livro mostra, com a diversidade de temas, metodologias e referenciais teóricos, um pequeno exemplo do “abraço” que a ideia de compreensão sugere e evoca.

Mostra, e não demonstra. Apresenta, mais do que representa.

Sugere e chama para uma conversa, mais do que cultiva a falsa alegria de ter respostas prontas para tanta coisa que às vezes nem resposta admite. “La réponse est la mort de la question”, diz Maurice Blanchot. Ele pode ter razão.

No fundo, a compreensão como método chama a atenção para uma coisa bem simples, embora pouco fácil de se realizar no corre-corre cotidiano, sem rumo nem direção: mais vale às vezes o prazer da viagem que a sensação de se encontrar no lugar para onde se viajou.

A sexta-feira e o sábado, não é que nos encantam mais que o nada desprezível domingo? E o que dizer das horas e dos minutos que antecedem uma festa, um encontro amoroso, uma coisa qualquer agradável de se fazer?

Sem menosprezar a explicação, o conceito e o argumento, esta coletânea diverte-se, fugindo ao Signo da Explicação absoluta e universalizante, em apontar caminhos possíveis, chamar para o diálogo, indicar. Diversidade lembra divertido e diversão.

Impressionante como a mirada compreensiva sobre o mundo, que nos convoca a abraçá-lo em seus significados infinitos, não combina nem um pouco com a sisudez de certa atitude intelectual que mais parece preparada para a guerra que para a alegria de descobertas e também de não-descobertas a serem partilhadas com os amigos.

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