As Lutas Nas Cidades Hoje

O projeto As Lutas Nas Cidades Hoje procurou debater novos e tradicionais ativismos urbanos, além de modernas e velhas formas de resistência.

O projeto “As lutas nas cidades hoje” começou em janeiro de 2017, durou um ano e vem publicar um resumo de suas atividades ainda em período conturbado, no qual o desenrolar desse processo dependerá fortemente da dinâmica política por vir.

Sendo um momento de disputa de projetos de sociedade, é imprescindível pensar o urbano além da lógica do capital. Para termos alguma chance de avançar nesse cenário, necessitamos de um consistente conhecimento da realidade e de nos aprofundarmos na análise das forças que atuam em função da reprodução da sociedade desigual em que vivemos.

O movimento da reforma urbana, assim como a esquerda em geral no Brasil, passa por um momento de inflexão, apresentando dificuldades de dialogar com as necessidades atuais, cada vez mais complexas, das lutas urbanas. O direito a cidades sustentáveis e o exercício pleno da democracia são ainda horizontes distantes.

Nesse sentido, o projeto procurou debater novos e tradicionais ativismos urbanos, além de modernas e velhas formas de resistência, com o objetivo de oxigenar e fortalecer o debate sobre Direito à Cidade e contribuir para revisão da plataforma de lutas e das estratégias do campo da reforma urbana, incorporando temáticas e ativismos mais contemporâneos, trazendo novas pautas, ferramentas e focos a fim de fortalecer o enfrentamento aos retrocessos nos direitos já conquistados.

Formulamos esse projeto a fim de entender as transformações nas lutas e as novas atuações possíveis no cenário de incapacidade das esquerdas de realizarem a tarefa da crítica ao modelo de desenvolvimento atual, e de oferecerem um projeto de sociedade alternativo ao neoliberal – na intenção de disputar a percepção da sociedade sobre a realidade política e ampliar as possibilidades de mudanças a favor de cidades mais justas e democráticas.

O Brasil de hoje, com a eleição de Jair Bolsonaro para a presidência, nos impõe desafios imensos. É nesse contexto intrincado que a primeira edição do livro “O direito à cidade”, do francês Henri Lefebvre, completa 50 anos, e que também se celebra o aniversário de meio século das manifestações que sacudiram a França em maio de 1968. Em meio a essas circunstâncias, é impossível não reconhecer a contribuição do texto de Lefebvre para nossa atual conjuntura.

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O movimento da reforma urbana, assim como a esquerda em geral no Brasil, passa por um momento de inflexão, apresentando dificuldades de dialogar com as necessidades atuais, cada vez mais complexas, das lutas urbanas. O direito a cidades sustentáveis e o exercício pleno da democracia são ainda horizontes distantes.

Nesse sentido, o projeto procurou debater novos e tradicionais ativismos urbanos, além de modernas e velhas formas de resistência, com o objetivo de oxigenar e fortalecer o debate sobre Direito à Cidade e contribuir para revisão da plataforma de lutas e das estratégias do campo da reforma urbana, incorporando temáticas e ativismos mais contemporâneos, trazendo novas pautas, ferramentas e focos a fim de fortalecer o enfrentamento aos retrocessos nos direitos já conquistados.

Formulamos esse projeto a fim de entender as transformações nas lutas e as novas atuações possíveis no cenário de incapacidade das esquerdas de realizarem a tarefa da crítica ao modelo de desenvolvimento atual, e de oferecerem um projeto de sociedade alternativo ao neoliberal – na intenção de disputar a percepção da sociedade sobre a realidade política e ampliar as possibilidades de mudanças a favor de cidades mais justas e democráticas.

O Brasil de hoje, com a eleição de Jair Bolsonaro para a presidência, nos impõe desafios imensos. É nesse contexto intrincado que a primeira edição do livro “O direito à cidade”, do francês Henri Lefebvre, completa 50 anos, e que também se celebra o aniversário de meio século das manifestações que sacudiram a França em maio de 1968. Em meio a essas circunstâncias, é impossível não reconhecer a contribuição do texto de Lefebvre para nossa atual conjuntura.

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