Direitos Humanos No Brasil 2020

O livro Direitos Humanos no Brasil 2020 nos convida a promover a solidariedade, com esperança e teimosa, para construir uma sociedade justa e igualitária.

O ano de 2020 mal havia começado e já trazia um desafio global com o nome de Covid-19. Sem precedentes na história recente, a pandemia fez com que as populações mais vulneráveis ao autoritarismo, capitalismo e patriarcado fossem as mais atingidas pelo sofrimento e morte causados pela doença. Ao mesmo tempo, a sociedade organizada teve um papel central para resistir diante da falta de direitos básicos e de políticas públicas. O relatório Direitos Humanos no Brasil 2020 é construído a partir da perspectiva dos movimentos e organizações sociais que enfrentaram tais dificuldades e agiram com esperança para construir uma sociedade mais justa.

As autoras e autores deste livro retratam o trabalho dessas organizações na defesa de direitos básicos. As lentes de fotógrafas e fotógrafos que colaboraram com esta edição registram momentos muitas vezes dolorosos desta conjuntura. Povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais rurais, comunidades nas periferias urbanas, pessoas negras, LGBTI+, mulheres, crianças e idosos, populações encarceradas e imigrantes: a pandemia agravou a desigualdade entre estes setores sociais e a elite sempre privilegiada, como demonstram os artigos desta edição do relatório, que é publicado anualmente pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

O livro Direitos Humanos no Brasil 2020 homenageia Pedro Casaldáliga, que nos anima a continuar assumindo compromissos e desafios. E os desafios expostos aqui são enormes. A começar pela defesa de uma transição ecológica, diante da exploração da natureza que causa catástrofes e epidemias. A violação de direitos e a destruição ambiental se intensificaram durante a pandemia, como demonstram os artigos sobre violência contra comunidades rurais e urbanas.

A exploração de minérios, o uso de agrotóxicos, a especulação com terras, o desmatamento e as queimadas aceleram a crise ambiental e ameaçam a vida de povos indígenas, quilombolas, camponeses e outras comunidades rurais. A presença de invasores em seus territórios expôs estas comunidades à Covid-19. Com acesso limitado à saúde, estas populações tiveram de lidar com a potencialização do etnocídio e morte de anciões, com impacto nos seus saberes culturais, políticos e organizacionais.

Além de denunciar as desigualdades e violações de direitos humanos, os artigos apresentam propostas de políticas públicas, como a necessidade de defesa e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A educação precisa ser construída socialmente e deve ser destinada ao “reconhecimento e respeito à humanidade de todas as pessoas”. A garantia do direito à inclusão digital passa pelo “reconhecimento dos movimentos de luta pela democratização da tecnologia”. A defesa de direitos básicos demanda a transição para uma nova economia, que também atenda à necessidade urgente da proteção ambiental. O livro Direitos Humanos no Brasil 2020 nos convida a promover a solidariedade, com esperança e teimosa, para construir uma sociedade justa e igualitária.

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O livro Direitos Humanos no Brasil 2020 nos convida a promover a solidariedade, com esperança e teimosa, para construir uma sociedade justa e igualitária.

O ano de 2020 mal havia começado e já trazia um desafio global com o nome de Covid-19. Sem precedentes na história recente, a pandemia fez com que as populações mais vulneráveis ao autoritarismo, capitalismo e patriarcado fossem as mais atingidas pelo sofrimento e morte causados pela doença. Ao mesmo tempo, a sociedade organizada teve um papel central para resistir diante da falta de direitos básicos e de políticas públicas. O relatório Direitos Humanos no Brasil 2020 é construído a partir da perspectiva dos movimentos e organizações sociais que enfrentaram tais dificuldades e agiram com esperança para construir uma sociedade mais justa.

As autoras e autores deste livro retratam o trabalho dessas organizações na defesa de direitos básicos. As lentes de fotógrafas e fotógrafos que colaboraram com esta edição registram momentos muitas vezes dolorosos desta conjuntura. Povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais rurais, comunidades nas periferias urbanas, pessoas negras, LGBTI+, mulheres, crianças e idosos, populações encarceradas e imigrantes: a pandemia agravou a desigualdade entre estes setores sociais e a elite sempre privilegiada, como demonstram os artigos desta edição do relatório, que é publicado anualmente pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

O livro Direitos Humanos no Brasil 2020 homenageia Pedro Casaldáliga, que nos anima a continuar assumindo compromissos e desafios. E os desafios expostos aqui são enormes. A começar pela defesa de uma transição ecológica, diante da exploração da natureza que causa catástrofes e epidemias. A violação de direitos e a destruição ambiental se intensificaram durante a pandemia, como demonstram os artigos sobre violência contra comunidades rurais e urbanas.

A exploração de minérios, o uso de agrotóxicos, a especulação com terras, o desmatamento e as queimadas aceleram a crise ambiental e ameaçam a vida de povos indígenas, quilombolas, camponeses e outras comunidades rurais. A presença de invasores em seus territórios expôs estas comunidades à Covid-19. Com acesso limitado à saúde, estas populações tiveram de lidar com a potencialização do etnocídio e morte de anciões, com impacto nos seus saberes culturais, políticos e organizacionais.

Além de denunciar as desigualdades e violações de direitos humanos, os artigos apresentam propostas de políticas públicas, como a necessidade de defesa e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A educação precisa ser construída socialmente e deve ser destinada ao “reconhecimento e respeito à humanidade de todas as pessoas”. A garantia do direito à inclusão digital passa pelo “reconhecimento dos movimentos de luta pela democratização da tecnologia”. A defesa de direitos básicos demanda a transição para uma nova economia, que também atenda à necessidade urgente da proteção ambiental. O livro Direitos Humanos no Brasil 2020 nos convida a promover a solidariedade, com esperança e teimosa, para construir uma sociedade justa e igualitária.

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