Desde 2009 os brasileiros convivem com novas normas ortográficas. O acordo ortográfico que rege essas novas normas foi redigido em 1990, mas foi entrando em vigor em datas diferentes, em cada país signatário.

Vários autores, de 2009 até aqui, publicaram as modificações advindas do Acordo Ortográfico de 1990. Como a fase de transição – em que a grafia antiga era ainda aceita, ao lado da nova grafia – terminou no último dia de 2015, pode-se dizer que houve tempo bastante para que todos conhecessem as novas regras, até que elas se tornassem obrigatórias, em 1º de janeiro de 2016.

Não se trata apenas dos aspectos apresentados no Acordo de 1990, cuja obrigatoriedade se deu a partir de 1º de janeiro de 2016. A obra Ortografia Da Língua Portuguesa A Partir Do Acordo Ortográfico Vigente Em 2016 apresenta explicações sobre detalhes da ortografia oficial que não foram citados no Acordo, além de ampliar a quantidade de exemplos em geral.

Esta obra segue a estrutura e a nomenclatura do Acordo; entretanto, apresenta, de forma didática, muito mais: textos para ajudar a memorização, seja do uso de acento em paroxítonas, seja do uso do indicativo de crase; resumos para o uso do hífen; tabelas específicas com os exemplos atuais e os anteriores ao Acordo.

A apresentação do conteúdo se dá de duas formas – uma coluna com as explicações, para aquela primeira leitura, em que é necessário entender as regras; e outra com os exemplos, precedidos de um título em azul, para consultas posteriores.

Além disso, estão aqui o histórico das investidas para a celebração do Acordo e informações úteis para a escolha entre s, ss, c, ç, sc, xc e x; ou entre x e ch, por exemplo.