A Filosofia Nas Escolas

Porque ainda a insistência em criar eventos que discutam o ensino de filosofia nas escolas? Qual o sentido de reiteradas vezes se perguntar sobre o papel da filosofia nas escolas? Parece que a razão não seja outra senão a de se fazer o que se pode chamar de filosofia do ensino de filosofia.


Se assim for, essa insistência pode ser entendida como resistência, resistência ao fechamento da relação entre a filosofia e a escola em um modelo. Trata-se assim de filosofias e de escolas, não apenas pelo fato de os modos de pensar filosóficos serem diversos e dos conceitos criados serem múltiplos, mas também pelo fato de aquilo que se chama escola ser uma multiplicidade.
Trata-se de processos vivos e, portanto, de fluxos que se repetem, mas que são sempre diferentes. O movimento perpassa os corpos das escolas e das filosofias. O esforço de seguir esses movimentos, seus encontros e desencontros, é que faz com que pareça necessário reincidir sem cessar nas questões sobre os ensinos de filosofias nas escolas. Essa tarefa este livro realiza muito bem.
Esta coletânea, que reúne autores preocupados com as questões que envolvem os sentidos da presença das filosofias nas escolas, não é homogênea. E isto é bom. O leitor vai encontrar aqui diversas entradas diferentes para o problema comum, e nenhuma delas exclui as outras.
Assim como a filosofia que, ela mesma, pode ser tomada por diversos pontos (o que a torna filosofias), os capítulos que aqui se encontram levam o leitor a traçar diferentes caminhos. Essa diversidade pode ser usada para se pensar por si mesmo, com intensidade, sobre os próprios problemas enfrentados nas práticas dos ensinos de filosofias.
O leitor se tornará também ele um colaborador quando se apropriar das ideias que aqui se encontram e que possam ser úteis a ele. E pode se apropriar das ideias que
não estão aqui, mas que podem ser provocadas pela leitura instigante.
Os autores aqui reunidos estão ocupados com as questões concernentes à filosofia nas escolas, aproximando-se do diálogo interdisciplinar entre a filosofia e as ciências humanas e o fazem por meio de determinadas entradas da filosofia: por meio de um conceito específico de um filósofo; por meio das possíveis relações que a filosofia faz com outras formas de conhecimento; pela investigação histórica do papel da filosofia na escola; pela busca dos trabalhos operatórios que potencializariam o ensino de filosofia. O que os une, porém, é a preocupação com um papel formativo que a filosofia possa ter.

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Se assim for, essa insistência pode ser entendida como resistência, resistência ao fechamento da relação entre a filosofia e a escola em um modelo. Trata-se assim de filosofias e de escolas, não apenas pelo fato de os modos de pensar filosóficos serem diversos e dos conceitos criados serem múltiplos, mas também pelo fato de aquilo que se chama escola ser uma multiplicidade.
Trata-se de processos vivos e, portanto, de fluxos que se repetem, mas que são sempre diferentes. O movimento perpassa os corpos das escolas e das filosofias. O esforço de seguir esses movimentos, seus encontros e desencontros, é que faz com que pareça necessário reincidir sem cessar nas questões sobre os ensinos de filosofias nas escolas. Essa tarefa este livro realiza muito bem.
Esta coletânea, que reúne autores preocupados com as questões que envolvem os sentidos da presença das filosofias nas escolas, não é homogênea. E isto é bom. O leitor vai encontrar aqui diversas entradas diferentes para o problema comum, e nenhuma delas exclui as outras.
Assim como a filosofia que, ela mesma, pode ser tomada por diversos pontos (o que a torna filosofias), os capítulos que aqui se encontram levam o leitor a traçar diferentes caminhos. Essa diversidade pode ser usada para se pensar por si mesmo, com intensidade, sobre os próprios problemas enfrentados nas práticas dos ensinos de filosofias.
O leitor se tornará também ele um colaborador quando se apropriar das ideias que aqui se encontram e que possam ser úteis a ele. E pode se apropriar das ideias que
não estão aqui, mas que podem ser provocadas pela leitura instigante.
Os autores aqui reunidos estão ocupados com as questões concernentes à filosofia nas escolas, aproximando-se do diálogo interdisciplinar entre a filosofia e as ciências humanas e o fazem por meio de determinadas entradas da filosofia: por meio de um conceito específico de um filósofo; por meio das possíveis relações que a filosofia faz com outras formas de conhecimento; pela investigação histórica do papel da filosofia na escola; pela busca dos trabalhos operatórios que potencializariam o ensino de filosofia. O que os une, porém, é a preocupação com um papel formativo que a filosofia possa ter.

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