Clayborne Carson & Kris Shepard (Orgs.) – Um Apelo À Consciência: Os Melhores Discursos De Martin Luther King
“Eu tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá e experimentará o verdadeiro significado de sua crença.”
Martin Luther King foi a voz do século. Nenhuma outra voz delineou tão claramente as questões morais da segunda metade do século XX, e nenhuma outra visão inspirou tão profundamente as pessoas – da América do Sul à África ocidental, do Muro de Berlim à Muralha da China.
O sonho de Martin Luther King sobre as possibilidades morais da América expressou uma esperança universal na humanidade, profundamente enraizada nos profetas hebreus, nos ensinamentos de Jesus de Nazaré e nas ações não-violentas da Índia de Mahatma Gandhi.
A voz de Martin Luther King foi mais que a expressão de ideais intelectuais e de uma visão espiritual. Foi um apelo à ação, que ele pessoalmente dirigiu desde os primeiros dias do boicote aos ônibus de Montgomery em 1955 até o seu assassinato em Memphis em 1968.
Martin Luther King falava com a paixão e a poesia dos profetas ancestrais, ao proclamar a fé de que a justiça pode e irá prevalecer. Ele via a liderança como um processo capaz de relacionar o compromisso cotidiano dos homens às eternas verdades da criação.
Com discursos, sermões e uma ação com base na não-violência, Martin Luther King inspirou toda uma geração nos Estados Unidos e no mundo a buscar transformações sociais e uma vida mais justa, sem abrir mão da paz.
Esse livro é uma coletânea dos principais discursos desse militante negro norte-americano que entrou para a história ao desafiar o preconceito com fé e resignação, preocupado em combater não só o racismo, mas qualquer fonte de injustiça contra o ser humano.
De uma pequena igreja batista em Montgomery, no Alabama, em meados dos anos 1950, Um apelo à consciência leva o leitor até Memphis, em abril de 1968, às vésperas do assassinato que inspirou a música In the name of love, do grupo irlandês U2.
O livro traz também contribuições importantes, como as do Dalai Lama, da rainha do soul Aretha Franklin e da ativista pioneira dos direitos civis Rosa Louise Parks.
A obra — organizada pelo historiador da Universidade Stanford e diretor do King Papers Project, Clayborne Carson, e pelo arqueólogo Kris Shepard — recebeu a preciosa ajuda de Coretta King, responsável pela reunião das onze introduções aos discursos selecionados.
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