Trajetória, Permanência E Transformações Têmporo-Espaciais Na Cidade De Camacan/BA

Esta obra apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa sobre a cidade de Camacan no âmbito da Microrregião Itabuna-Ilhéus.

Esta obra apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa sobre a cidade de Camacan no âmbito da Microrregião Itabuna-Ilhéus, sob o título “Cidade de Camacan: trajetória, permanências e transformações têmporo-espaciais”, no decorrer dos anos 2002 a 2004, sob a autoria dos geógrafos Clarice Gonçalves Souza de Oliveira, Gilmar Alves Trindade e Maria Helena Gramacho, professores do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, Bahia.

A pesquisa permitiu fazer um mergulho nas raízes da cidade de Camacan e região de inserção, na sua trajetória, trazer o seu passado e confrontá-lo com o presente, passando por uma imersão na sua natureza, estrutura, organização, função, contradições, intermediações da União e do Estado, injunções da economia internacional, das instituições que, de forma direta ou indireta, estão ligadas ao conjunto de sua economia e, por fim, uma leitura geográfica sobre o papel dos agentes sociais que a têm produzido em todos os tempos de sua história.

Os autores, em seus textos, fizeram uma leitura desse território-cidade pautados nas categorias de análise “crise econômica cacaueira” e “transformações socioespaciais”, “mudança de forma/conteúdo da paisagem urbana” e “globalização e cultura”, tomando o cacau como elemento-chave para a compreensão da cidade de Camacan, por entendê-la uma cidade do campo.

Os autores veem a atividade cacaueira como responsável por um séquito de relações sociais, culturais, políticas, ecológicas e econômicas, no bojo da qual, simultaneamente, riqueza e pobreza foram geradas, e consideram a cidade como um fruto dessa teia de articulações, que fazem dela um lugar singular no Sul do Estado da Bahia.

Camacan nasceu da convergência desses fatores mediados pelos conflitos e pela superposição temporal da cultura cacaueira, referências que ora se insinuam na paisagem, ora se destacam como testemunhos mudos ou eloquentes, mas não passivos, de uma época nem morta, nem tão distante.

Em alguns territórios, o passado, o presente e o futuro se superpõem; em outros, se distanciam, opostos que se atraem e pintam com as nuanças do tempo a paisagem, constituindo em alguns espaços o antes e o depois, formando enfim em outros espaços uma nova unidade, por vezes harmoniosa, por vezes conflitada.

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Esta obra apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa sobre a cidade de Camacan no âmbito da Microrregião Itabuna-Ilhéus, sob o título “Cidade de Camacan: trajetória, permanências e transformações têmporo-espaciais”, no decorrer dos anos 2002 a 2004, sob a autoria dos geógrafos Clarice Gonçalves Souza de Oliveira, Gilmar Alves Trindade e Maria Helena Gramacho, professores do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, Bahia.

A pesquisa permitiu fazer um mergulho nas raízes da cidade de Camacan e região de inserção, na sua trajetória, trazer o seu passado e confrontá-lo com o presente, passando por uma imersão na sua natureza, estrutura, organização, função, contradições, intermediações da União e do Estado, injunções da economia internacional, das instituições que, de forma direta ou indireta, estão ligadas ao conjunto de sua economia e, por fim, uma leitura geográfica sobre o papel dos agentes sociais que a têm produzido em todos os tempos de sua história.

Os autores, em seus textos, fizeram uma leitura desse território-cidade pautados nas categorias de análise “crise econômica cacaueira” e “transformações socioespaciais”, “mudança de forma/conteúdo da paisagem urbana” e “globalização e cultura”, tomando o cacau como elemento-chave para a compreensão da cidade de Camacan, por entendê-la uma cidade do campo.

Os autores veem a atividade cacaueira como responsável por um séquito de relações sociais, culturais, políticas, ecológicas e econômicas, no bojo da qual, simultaneamente, riqueza e pobreza foram geradas, e consideram a cidade como um fruto dessa teia de articulações, que fazem dela um lugar singular no Sul do Estado da Bahia.

Camacan nasceu da convergência desses fatores mediados pelos conflitos e pela superposição temporal da cultura cacaueira, referências que ora se insinuam na paisagem, ora se destacam como testemunhos mudos ou eloquentes, mas não passivos, de uma época nem morta, nem tão distante.

Em alguns territórios, o passado, o presente e o futuro se superpõem; em outros, se distanciam, opostos que se atraem e pintam com as nuanças do tempo a paisagem, constituindo em alguns espaços o antes e o depois, formando enfim em outros espaços uma nova unidade, por vezes harmoniosa, por vezes conflitada.

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