Graduações Em Saúde No Brasil: 2000-2010

O Relatório Mundial da Saúde de 2006, produzido pela Organização Mundial da Saúde, demonstrou que apesar da importância inquestionável dos recursos humanos como núcleo central dos sistemas de saúde

, há pouca consistência, na maioria dos países, sobre como as estratégias de RHS são monitoradas e avaliadas.
Em muitos países, as informações sobre a força de trabalho são fragmentadas, inadequadas e impróprias. Estatísticas geradas por diversas fontes recebem divulgação pública limitada e em geral são subutilizadas. Além disso, mesmo em países onde dados adequados e confiáveis são disponíveis, a informação nem sempre é utilizada para a tomada de decisão.
As análises contidas neste trabalho permitem apoiar o processo de busca do conhecimento, via acesso, análise e acompanhamento das graduações da saúde.
Considera-se que a análise da oferta dos cursos superiores em saúde, em conjunto com outras fontes de informação, possa ser útil para examinar a oferta e a tendência da formação de profissionais para a área, contribuindo para seu planejamento e ordenamento.
O desenvolvimento de uma base de evidências compreensiva geralmente requer a combinação de diferentes tipos de informação, muitas vezes disseminadas por diferentes fontes de dados. Recomenda-se, portanto, o acompanhamento mais próximo de informações educacionais pelos órgãos responsáveis pelas políticas públicas em saúde, sobretudo no que se refere à concentração de cursos, vagas e concluintes em estados e regiões mais desenvolvidas e que não refletem necessariamente as demandas das populações.
Em consonância com outros esforços de caráter regional e global, esta publicação visa contribuir para a melhoria da informação e do conhecimento no campo da formação em saúde, e também reforça o papel estratégico da Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde na produção, intercâmbio e utilização de informações e evidências sobre a força de trabalho em saúde.
Além disso, facilita a utilização, pelos gestores de saúde, de dados e informações gerados no apoio ao processo de formulação, implementação e monitoramento das políticas de gestão do trabalho e educação na saúde no nível local.
Este estudo contribui, assim, não só para o aprimoramento das fontes de informação e aperfeiçoamento da tecnologia utilizada, como também para a disseminação de conhecimentos e evidências para a formulação das políticas de formação em saúde, tendo em vista as atuais discussões no âmbito da gestão do trabalho em saúde, sobretudo no que compete a uma distribuição mais equânime de profissionais de saúde no país.

 

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O Relatório Mundial da Saúde de 2006, produzido pela Organização Mundial da Saúde, demonstrou que apesar da importância inquestionável dos recursos humanos como núcleo central dos sistemas de saúde, há pouca consistência, na maioria dos países, sobre como as estratégias de RHS são monitoradas e avaliadas.
Em muitos países, as informações sobre a força de trabalho são fragmentadas, inadequadas e impróprias. Estatísticas geradas por diversas fontes recebem divulgação pública limitada e em geral são subutilizadas. Além disso, mesmo em países onde dados adequados e confiáveis são disponíveis, a informação nem sempre é utilizada para a tomada de decisão.
As análises contidas neste trabalho permitem apoiar o processo de busca do conhecimento, via acesso, análise e acompanhamento das graduações da saúde.
Considera-se que a análise da oferta dos cursos superiores em saúde, em conjunto com outras fontes de informação, possa ser útil para examinar a oferta e a tendência da formação de profissionais para a área, contribuindo para seu planejamento e ordenamento.
O desenvolvimento de uma base de evidências compreensiva geralmente requer a combinação de diferentes tipos de informação, muitas vezes disseminadas por diferentes fontes de dados. Recomenda-se, portanto, o acompanhamento mais próximo de informações educacionais pelos órgãos responsáveis pelas políticas públicas em saúde, sobretudo no que se refere à concentração de cursos, vagas e concluintes em estados e regiões mais desenvolvidas e que não refletem necessariamente as demandas das populações.
Em consonância com outros esforços de caráter regional e global, esta publicação visa contribuir para a melhoria da informação e do conhecimento no campo da formação em saúde, e também reforça o papel estratégico da Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde na produção, intercâmbio e utilização de informações e evidências sobre a força de trabalho em saúde.
Além disso, facilita a utilização, pelos gestores de saúde, de dados e informações gerados no apoio ao processo de formulação, implementação e monitoramento das políticas de gestão do trabalho e educação na saúde no nível local.
Este estudo contribui, assim, não só para o aprimoramento das fontes de informação e aperfeiçoamento da tecnologia utilizada, como também para a disseminação de conhecimentos e evidências para a formulação das políticas de formação em saúde, tendo em vista as atuais discussões no âmbito da gestão do trabalho em saúde, sobretudo no que compete a uma distribuição mais equânime de profissionais de saúde no país.

 

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