O Brasil Na Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial, ou Grande Guerra, como foi chamada pela imprensa da época, irrompeu em 1914 e se estendeu por quatro anos.
A guerra chegou ao Brasil pelo mar, quando navios mercantes brasileiros começaram a ser afundados por submarinos alemães

, que desenvolviam uma campanha de bloqueio naval contra a navegação Aliada. Diante dos ataques, em 1917 o Brasil reconheceu estar em estado de guerra contra a aliança liderada pela Alemanha e uniu-se, ainda que de forma modesta, ao esforço internacional contra os germânicos. No último ano do conflito, 1918, o governo brasileiro deu sua contribuição, enviando uma Divisão Naval para patrulhar a costa ocidental da África; uma missão médica militar e um grupo de oficiais do Exército para a França; e um grupo de aviadores navais para treinamento e posterior atuação em combate na Grã-Bretanha, Itália e EUA. Diante da participação das Forças Armadas brasileiras no conflito, surgem algumas indagações: o Brasil estava preparado para enfrentar uma “guerra total”? Qual foi a nossa contribuição para os Aliados no conflito? A atuação dos brasileiros na Grande Guerra trouxe consequências positivas para o país? As Forças Armadas nacionais se modernizaram? O propósito da presente obra é justamente procurar responder a esses questionamentos e lançar uma luz sobre esse pouco conhecido episódio da história militar brasileira.
Em razão de ter sido travada, em sua maior parte, no solo europeu e devido ao elevado número de combatentes dos países do continente – calcula-se em 60 milhões a quantidade de mobilizados –, a memória histórica da Grande Guerra é bastante viva na Europa, porém vista com olhares diferenciados de um país para o outro. No ano do centenário do início da guerra, 2014, a imprensa internacional deu amplo destaque para a cobertura das solenidades e eventos realizados na Europa. Alunos britânicos visitaram os campos de batalha em Flandres e o Dia do Armistício (11 de novembro) foi comemorado como feriado na França. Na Alemanha, contudo, a Grande Guerra permaneceu esquecida durante anos, até a chegada do centenário, quando filhos e netos buscaram saber o grau de envolvimento de seus pais e avós, demonstrando o profundo enraizamento nas memórias familiares.

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A Primeira Guerra Mundial, ou Grande Guerra, como foi chamada pela imprensa da época, irrompeu em 1914 e se estendeu por quatro anos.
A guerra chegou ao Brasil pelo mar, quando navios mercantes brasileiros começaram a ser afundados por submarinos alemães, que desenvolviam uma campanha de bloqueio naval contra a navegação Aliada. Diante dos ataques, em 1917 o Brasil reconheceu estar em estado de guerra contra a aliança liderada pela Alemanha e uniu-se, ainda que de forma modesta, ao esforço internacional contra os germânicos. No último ano do conflito, 1918, o governo brasileiro deu sua contribuição, enviando uma Divisão Naval para patrulhar a costa ocidental da África; uma missão médica militar e um grupo de oficiais do Exército para a França; e um grupo de aviadores navais para treinamento e posterior atuação em combate na Grã-Bretanha, Itália e EUA. Diante da participação das Forças Armadas brasileiras no conflito, surgem algumas indagações: o Brasil estava preparado para enfrentar uma “guerra total”? Qual foi a nossa contribuição para os Aliados no conflito? A atuação dos brasileiros na Grande Guerra trouxe consequências positivas para o país? As Forças Armadas nacionais se modernizaram? O propósito da presente obra é justamente procurar responder a esses questionamentos e lançar uma luz sobre esse pouco conhecido episódio da história militar brasileira.
Em razão de ter sido travada, em sua maior parte, no solo europeu e devido ao elevado número de combatentes dos países do continente – calcula-se em 60 milhões a quantidade de mobilizados –, a memória histórica da Grande Guerra é bastante viva na Europa, porém vista com olhares diferenciados de um país para o outro. No ano do centenário do início da guerra, 2014, a imprensa internacional deu amplo destaque para a cobertura das solenidades e eventos realizados na Europa. Alunos britânicos visitaram os campos de batalha em Flandres e o Dia do Armistício (11 de novembro) foi comemorado como feriado na França. Na Alemanha, contudo, a Grande Guerra permaneceu esquecida durante anos, até a chegada do centenário, quando filhos e netos buscaram saber o grau de envolvimento de seus pais e avós, demonstrando o profundo enraizamento nas memórias familiares.

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