![Direitos Fundamentais E Relações Sociais Em Tempos Hipercomplexos faz uma incursão referente a temas fundamentais relativos à reflexão do campo jurídico.](https://i0.wp.com/livrandante.com.br/wp-content/uploads/2020/03/direitos-fundamentais-e-rela%C3%A7%C3%B5es-sociais-em-tempos-hipercomplexos.png?w=800&ssl=1)
O presente livro, Direitos Fundamentais E Relações Sociais Em Tempos Hipercomplexos, organizado por Carlos Alexandre Michaello Marques e Jéssica Cristianetti representa uma importante incursão referente a temas fundamentais relativos à reflexão do campo jurídico em suas múltiplas dimensões em tempos de hipercomplexidade expressa em múltiplos âmbitos societais, econômicos, jurídicos e das relações sociais em geral.
Assim a coletânea se inicia o artigo intitulado A aplicação empírica do princípio da precaução aos riscos nanocnológicos, referente a discussão acerca dos impactos da ciência atual, que após a era nuclear cria áreas científicas que terão enorme impacto sobre a sociedade especialmente se atentarmos para a dimensão da racionalidade instrumental da ciência que possibilita ampliação do domínio sobre o ser humano e a natureza.
O segundo artigo versa sobre outra área do direito conduzindo a uma crítica da tradicional doutrina jurídica do direito penal expressa no título: A (in)compatibilidade da prisão temporária com um modelo de estado democrático e constitucional de Direito.
O terceiro artigo se dirige a Análise sobre a (in)constitucionalidade do trabalho intermitente uma modalidade contratual estabelecida pela “reforma trabalhista”.
Na sua quarta construção acerca da hipercomplexidade jurídica o livro remete a reflexão acerca de uma construção fundamental referente as Considerações sobre o direito fundamental à liberdade de expressão e a diferenciação da sociedade.
Na quinta parte o livro se desloca para Consumo e Risco: por uma racionalidade interdisciplinar no Direito. Nesta importante incursão sobre o tema do consumerismo se posiciona a lógica da interdisciplinaridade como forma de entender a hipercomplexidade jurídica dentro de uma sociedade forjada em processos líquicos de Baumann conformado na análise pelo uso de Anthony Giddens.
No sexto artigo, Desvendando a sociedade dos iguais a partir do olhar de Pierre Rosanvallon, se utiliza o olhar de Pierre Rossanvallon para deglutir a noção de justiça distributiva e de igualdade no pensamento deste autor.
Como sétimo artigo desta obra, intitulado de Os Direitos Fundamentais e a proteção nacional e internacional aos trabalhadores migrantes, o livro avança sobre o tema da migração laboral e a sua proteção internacional.
Por sua vez, no oitavo artigo, designado de Tecnologia, mundo do trabalho e Direito: primeiras considerações, a reflexão se dirige para outro aspecto da hipercomplexidade jurídica em um mundo em que a internet das coisas, a indústria 4.0 e a inteligência artificial adquirem protagonismo em uma revolução tecnológica sem precedentes.
A questão da nona investigação proposta na coletânea se refere a um tema de suma importância nos processos de luta contemporânea contra o patriarcado e sua ligação com a hipercomplexidade jurídica afirmando novas formas de emancipação feminina ponderando Diálogos entre Nancy Fraser e Judith Butler.
E por fim o último artigo, se refere aos Valores e Princípios: uma análise do caso da afetividade a partir do positivismo excludente (exclusivo) e da Crítica Hermenêutica do Direito. O uso da hermenêutica para compreender o uso da responsabilidade civil edificada em decisões dos tribunais encetando a forma de justificação expressa nos votos dos processos em foco ligados a esfera das relações parentais.
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