“Eis, Aí, Como Tomei Contato Com O Diário”

A obra analisa a trajetória profissional de Maximiano Pombo Cirne e suas relações pessoais e profissionais desenvolvidas no jornal Diário Popular de Pelotas

Esta obra, através de uma abordagem de caráter biográfica e utilizando como fonte principalmente o arquivo pessoal privado do Senhor Maximiano Pombo Cirne, possui como objetivo: analisar a trajetória profissional de Maximiano como jornalista e sua inserção no meio advocatício entre os anos de 1922 a 1949.

Para tanto se observou a importância das suas relações pessoais e profissionais desenvolvidas no jornal Diário Popular de Pelotas. Sendo assim, será possível perceber como se deu sua ascensão social-profissional enquanto imigrante de origem portuguesa.

Nascido em Aveiro, Portugal, no ano de 1910, Maximiano emigrou para o Brasil pouco mais de uma década depois, acompanhado por sua mãe, sendo que o pai já residia em Pelotas. Aos 24 anos, em 1934, ele começou a contribuir com a redação do Diário Popular com pequenas colaborações. Como destaca a autora: “Maximiano Cirne possuiu, até seu falecimento em 1992, uma estreita ligação com o Diário. Fato que pode ser observado pelas inúmeras referências feitas a ele pelo jornal”.

Em 1937 o Diário Popular foi fechado pelo governo de Getulio Vargas, Maximiano, então, começou a trabalhar na Associação Comercial de Pelotas. Em 1940 concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito de Pelotas. Logo, mudou-se para o Rio de Janeiro, para acompanhar o seu processo de naturalização, e começou a advogar, sobretudo em causas trabalhistas como advogado das empresas processadas.

Já no começo dos anos 1950, novamente em Pelotas, iniciou sua carreira política, como candidato a vereador. E em 1956 tornou-se vice-cônsul de Portugal na região sul do estado, atuando neste cargo até meados dos anos 1980. Ainda desenvolveria outras atividades nesse período: “contribuiu para a fundação do Lions Clube de Pelotas, foi gerente do banco português da cidade e atuou de forma efetiva nas questões relacionadas à Sociedade de Beneficência Portuguesa”.

A partir do resumo de sua trajetória, e da documentação produzida por ele e salvaguardada por seu filho, a alternativa metodológica encontrada para melhor desenvolver os objetivos da dissertação foi analisar apenas parte dessa trajetória. Em outras palavras, foi necessário selecionar sua atuação como jornalista e advogado, enfocando os anos entre 1934 e 1950. Sua atuação como vereador e cônsul, portanto, ficariam para um trabalho posterior.

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Para tanto se observou a importância das suas relações pessoais e profissionais desenvolvidas no jornal Diário Popular de Pelotas. Sendo assim, será possível perceber como se deu sua ascensão social-profissional enquanto imigrante de origem portuguesa.

Nascido em Aveiro, Portugal, no ano de 1910, Maximiano emigrou para o Brasil pouco mais de uma década depois, acompanhado por sua mãe, sendo que o pai já residia em Pelotas. Aos 24 anos, em 1934, ele começou a contribuir com a redação do Diário Popular com pequenas colaborações. Como destaca a autora: “Maximiano Cirne possuiu, até seu falecimento em 1992, uma estreita ligação com o Diário. Fato que pode ser observado pelas inúmeras referências feitas a ele pelo jornal”.

Em 1937 o Diário Popular foi fechado pelo governo de Getulio Vargas, Maximiano, então, começou a trabalhar na Associação Comercial de Pelotas. Em 1940 concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito de Pelotas. Logo, mudou-se para o Rio de Janeiro, para acompanhar o seu processo de naturalização, e começou a advogar, sobretudo em causas trabalhistas como advogado das empresas processadas.

Já no começo dos anos 1950, novamente em Pelotas, iniciou sua carreira política, como candidato a vereador. E em 1956 tornou-se vice-cônsul de Portugal na região sul do estado, atuando neste cargo até meados dos anos 1980. Ainda desenvolveria outras atividades nesse período: “contribuiu para a fundação do Lions Clube de Pelotas, foi gerente do banco português da cidade e atuou de forma efetiva nas questões relacionadas à Sociedade de Beneficência Portuguesa”.

A partir do resumo de sua trajetória, e da documentação produzida por ele e salvaguardada por seu filho, a alternativa metodológica encontrada para melhor desenvolver os objetivos da dissertação foi analisar apenas parte dessa trajetória. Em outras palavras, foi necessário selecionar sua atuação como jornalista e advogado, enfocando os anos entre 1934 e 1950. Sua atuação como vereador e cônsul, portanto, ficariam para um trabalho posterior.

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