
No terceiro volume de sua trilogia de inspiração autobiográfica, Benedito Celso retoma o relato das experiências de Tuliano Anjos Couto, o Tuta, cuja infância e adolescência foram narradas nos volumes anteriores, “Inhaúma” e “Tuta”.
Nesse volume final, o agora cadete Anjos Couto busca, não sem percalços, alcançar os sonhos surgidos ainda nos tempos do sítio em Inhaúma, e ampliados na adolescência em Cruz das Almas.
Levado muitas vezes pelas circunstâncias a caminhos não imaginados, o narrador relata casos curiosos e experiências marcantes do período passado na Escola de Oficiais da Força Pública e dos primeiros anos como oficial a serviço do estado, vividos justamente quando as nuvens escuras do golpe e da ditadura militar de 1964 obscureceram os céus da cidade grande, chamada de Adamastor pelo cadete Anjos Couto.
Benedito Celso de Souza é paulista nascido em Santa Cruz do Rio Pardo, em 1943. Formou-se pela Universidade de São Paulo e exerce a advocacia há 21 anos. Antes integrou a Policia Militar do Estado de São Paulo, dela se reformando em 1993 no posto de Coronel PM.
Humanista e amante da literatura, desde cedo escreveu crônicas e poemas. Em 1986 publicou um ensaio sobre a Policia Militar no campo do direito constitucional (A Polícia Militar na Constituição. São Paulo: Ed. Universitária de Direito, 1986). Inhaúma é sua primeira incursão na literatura de ficção.
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