Dores Do Mundo

Considerada uma das obras clássicas da filosofia alemã, As dores do mundo apresenta uma série de reflexões sobre a existência, propondo uma nova forma de se pensar a dor e a felicidade. Temas como o amor, a morte, a arte, a moral, a religião, a política, o homem e a sociedade ilustram a teoria exposta por Schopenhauer na presente obra.

Para o filósofo, a existência, cuja finalidade, segundo ele, seria a própria dor, faz do mundo um lugar de expiação. É necessário refutar as premissas estabelecidas pelos sistemas metafísicos que entendem o mal como negativo -- ao contrário do bem, o mal é que deve ser considerado positivo, pois somente ele se faz, de fato, sentir. “O bem, a felicidade, a satisfação são negativos porque não fazem senão suprimir um desejo e terminar um desgosto (...), em geral, achamos as alegrias abaixo da nossa expectativa, ao passo que as dores a excedem”.

Schopenhauer nasceu em Dantzig, no dia 22 de fevereiro de 1788. Seu pai era um negociante conhecido por sua habilidade, gênio forte, independência de caráter e amor à liberdade. Mudou-se para Hamburgo quando Artur tinha cinco anos, porque Dantzig perdera sua liberdade na anexação da Polônia em 1793. O jovem Schopenhauer, consequentemente, cresceu num ambiente de negócios e finanças e apesar de cedo ter abandonado a carreira mercantil para o qual seu pai o empurrara ela deixou nele sua marca nos modos um tanto bruscos, na atitude mental realista e no conhecimento do mundo e dos homens; ela fez dele o antípoda daquele tipo de filósofo acadêmico de quatro paredes a quem ele tanto desprezava. O pai morreu, aparentemente por suas próprias mãos, em 1805. A avó por parte de pai morrera louca.
"O caráter ou vontade", diz Schopenhauer, "é herdado do pai; o intelecto da mãe". A mãe possuía inteligência — tornou-se uma das mais populares escritoras de seu tempo — mas tinha também muito temperamento e mau gênio. Tivera uma vida infeliz com seu prosaico marido e quando ele morreu entregou-se ao amor livre e mudou-se para Weimar por ser um ambiente mais apropriado para este tipo de vida.

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Considerada uma das obras clássicas da filosofia alemã, As dores do mundo apresenta uma série de reflexões sobre a existência, propondo uma nova forma de se pensar a dor e a felicidade. Temas como o amor, a morte, a arte, a moral, a religião, a política, o homem e a sociedade ilustram a teoria exposta por Schopenhauer na presente obra. Para o filósofo, a existência, cuja finalidade, segundo ele, seria a própria dor, faz do mundo um lugar de expiação. É necessário refutar as premissas estabelecidas pelos sistemas metafísicos que entendem o mal como negativo — ao contrário do bem, o mal é que deve ser considerado positivo, pois somente ele se faz, de fato, sentir. “O bem, a felicidade, a satisfação são negativos porque não fazem senão suprimir um desejo e terminar um desgosto (…), em geral, achamos as alegrias abaixo da nossa expectativa, ao passo que as dores a excedem”.

Schopenhauer nasceu em Dantzig, no dia 22 de fevereiro de 1788. Seu pai era um negociante conhecido por sua habilidade, gênio forte, independência de caráter e amor à liberdade. Mudou-se para Hamburgo quando Artur tinha cinco anos, porque Dantzig perdera sua liberdade na anexação da Polônia em 1793. O jovem Schopenhauer, consequentemente, cresceu num ambiente de negócios e finanças e apesar de cedo ter abandonado a carreira mercantil para o qual seu pai o empurrara ela deixou nele sua marca nos modos um tanto bruscos, na atitude mental realista e no conhecimento do mundo e dos homens; ela fez dele o antípoda daquele tipo de filósofo acadêmico de quatro paredes a quem ele tanto desprezava. O pai morreu, aparentemente por suas próprias mãos, em 1805. A avó por parte de pai morrera louca.
“O caráter ou vontade”, diz Schopenhauer, “é herdado do pai; o intelecto da mãe”. A mãe possuía inteligência — tornou-se uma das mais populares escritoras de seu tempo — mas tinha também muito temperamento e mau gênio. Tivera uma vida infeliz com seu prosaico marido e quando ele morreu entregou-se ao amor livre e mudou-se para Weimar por ser um ambiente mais apropriado para este tipo de vida.

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