O Demônio Do Meio-Dia

Partindo de sua própria batalha contra a depressão, Solomon constrói em O Demônio Do Meio-Dia um retrato monumental da doença que assola nossos tempos.

Lançado em 2000, O Demônio Do Meio-Dia continua sendo uma referência sobre a depressão, para leigos e especialistas. Com rara humanidade, sabedoria e erudição, o premiado autor Andrew Solomon convida o leitor a uma jornada sem precedentes pelos meandros de um dos temas mais espinhosos e complexos de nossos dias.

Andrew Solomon era um promissor escritor nova-iorquino quando foi acometido por seu primeiro episódio depressivo.

Pequenos gestos como levantar da cama, se alimentar ou manter relações sociais tornaram-se solomondesafios praticamente intransponíveis para Solomon, atormentado por pensamentos auto-inquisidores e um afeto sombrio.

No doloroso dilema entre vida e morte, sua trajetória teve uma virada absoluta: ao invés de ser engolido pela depressão, tornou-se um grande conhecedor dela, o que deu origem a seu primeiro best-seller: O Demônio Do Meio-Dia.

Em quase 600 páginas de uma escrita cativante e mobilizadora, Solomon intercala sua trajetória pessoal com entrevistas de pacientes, relatos antropológicos, citações de escritores deprimidos como Virgínia Wolff, e conceitos abstratos de neurociências e psicofarmacologia.

A maneira como o autor transita entre abordagens científicas, históricas, estéticas, político-sociais, entre outras, permite-o ao final reconhecer a sobredeterminação da depressão, ou seja, suas múltiplas causalidades e meios de expressão.

Solomon não reduz nem simplifica a depressão; pelo contrário, ele mergulha a fundo em sua complexidade, contrariando a banalização existente nos dias de hoje, visto que o termo “depressão” é usado de maneira não criteriosa, seja por leigos ou profissionais, querendo dizer tudo e nada ao mesmo tempo.

Cabe destacar as instigantes experiências antropológicas vividas e descritas pelo autor, como a cerimônia ndeup de tribos no Senegal, um complexo ritual para exorcizar o “demônio” da depressão, e sua imersão na vida comunitária e familiar de um pequeno povoado na inóspita Groenlândia, onde a doença mental é encarada de um modo bastante peculiar.

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Lançado em 2000, O Demônio Do Meio-Dia continua sendo uma referência sobre a depressão, para leigos e especialistas. Com rara humanidade, sabedoria e erudição, o premiado autor Andrew Solomon convida o leitor a uma jornada sem precedentes pelos meandros de um dos temas mais espinhosos e complexos de nossos dias.

Andrew Solomon era um promissor escritor nova-iorquino quando foi acometido por seu primeiro episódio depressivo.

Pequenos gestos como levantar da cama, se alimentar ou manter relações sociais tornaram-se solomondesafios praticamente intransponíveis para Solomon, atormentado por pensamentos auto-inquisidores e um afeto sombrio.

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Em quase 600 páginas de uma escrita cativante e mobilizadora, Solomon intercala sua trajetória pessoal com entrevistas de pacientes, relatos antropológicos, citações de escritores deprimidos como Virgínia Wolff, e conceitos abstratos de neurociências e psicofarmacologia.

A maneira como o autor transita entre abordagens científicas, históricas, estéticas, político-sociais, entre outras, permite-o ao final reconhecer a sobredeterminação da depressão, ou seja, suas múltiplas causalidades e meios de expressão.

Solomon não reduz nem simplifica a depressão; pelo contrário, ele mergulha a fundo em sua complexidade, contrariando a banalização existente nos dias de hoje, visto que o termo “depressão” é usado de maneira não criteriosa, seja por leigos ou profissionais, querendo dizer tudo e nada ao mesmo tempo.

Cabe destacar as instigantes experiências antropológicas vividas e descritas pelo autor, como a cerimônia ndeup de tribos no Senegal, um complexo ritual para exorcizar o “demônio” da depressão, e sua imersão na vida comunitária e familiar de um pequeno povoado na inóspita Groenlândia, onde a doença mental é encarada de um modo bastante peculiar.

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