A Vida Não É Justa

A Vida Não É Justa trata do momento em que o casal, ou um dos cônjuges, busca o apoio do Estado, na pessoa do juiz da Vara de Família, para se separar segundo as exigências da lei. O clima é de um sonho que virou pesadelo.


As circunstâncias emocionais que envolvem o desenlace amoroso deixam o casal abalado, decepcionado, tenso e vulnerável. Com as fragilidades à flor da pele, encara o juiz, o estranho cuja personalidade, formação e sensibilidade orientam suas percepções e atitudes.
O humanismo e a consciência social legitimam a sua liberdade para interpretar a lei. Como fiscal da execução da lei, o juiz pode focar-se nos atos de ofício: conduzir, com racionalidade, a anulação do contrato conjugal, nos termos legais, mantendo-se olimpicamente distante das emoções e limitações humanas, alheio aos condicionantes educacionais, culturais, sociais e econômicos do país. Mas não é o que faz a autora e juíza Andréa Pachá.
A Vida Não É Justa é uma seleção de separações judiciais, narradas pela autora, que é também a juíza incumbida de legalizar o rompimento dos casais. Ao dar forma literária ao que é o seu trabalho diário, Andréa Pachá revela-se uma profunda conhecedora da legislação, que não se resigna à sua mera aplicação.
Metabolizou as frias letras da lei, que parecem circular nas suas veias com o pulsar da vida e das emoções. Em vez de operadora da lei, um ser humano atento, sensível e informado, que ausculta a percepção, a intenção e o desejo do casal, tentando entender o que pensam da vida e buscando aquilatar suas possibilidades e limites de viver o fim e superar sequelas.
Não oculta dúvidas, discordâncias e inseguranças sem, contudo, perder a lucidez ou se afastar dos deveres e limites da sua função. Mas o peso da toga não pode dobrar a sensibilidade da pessoa.
As crônicas da autora interessam a todo tipo de leitor. Ao que se comove com histórias de amor — tema imbatível na preferência humana desde a pré-história —, mesmo sem happy end, embora o fim de um amor enseje o início de outro.

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As circunstâncias emocionais que envolvem o desenlace amoroso deixam o casal abalado, decepcionado, tenso e vulnerável. Com as fragilidades à flor da pele, encara o juiz, o estranho cuja personalidade, formação e sensibilidade orientam suas percepções e atitudes.
O humanismo e a consciência social legitimam a sua liberdade para interpretar a lei. Como fiscal da execução da lei, o juiz pode focar-se nos atos de ofício: conduzir, com racionalidade, a anulação do contrato conjugal, nos termos legais, mantendo-se olimpicamente distante das emoções e limitações humanas, alheio aos condicionantes educacionais, culturais, sociais e econômicos do país. Mas não é o que faz a autora e juíza Andréa Pachá.
A Vida Não É Justa é uma seleção de separações judiciais, narradas pela autora, que é também a juíza incumbida de legalizar o rompimento dos casais. Ao dar forma literária ao que é o seu trabalho diário, Andréa Pachá revela-se uma profunda conhecedora da legislação, que não se resigna à sua mera aplicação.
Metabolizou as frias letras da lei, que parecem circular nas suas veias com o pulsar da vida e das emoções. Em vez de operadora da lei, um ser humano atento, sensível e informado, que ausculta a percepção, a intenção e o desejo do casal, tentando entender o que pensam da vida e buscando aquilatar suas possibilidades e limites de viver o fim e superar sequelas.
Não oculta dúvidas, discordâncias e inseguranças sem, contudo, perder a lucidez ou se afastar dos deveres e limites da sua função. Mas o peso da toga não pode dobrar a sensibilidade da pessoa.
As crônicas da autora interessam a todo tipo de leitor. Ao que se comove com histórias de amor — tema imbatível na preferência humana desde a pré-história —, mesmo sem happy end, embora o fim de um amor enseje o início de outro.

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