Cacauicultura

Cacauicultura: Estrutura Produtiva, Mercados E Perspectivas procura discutir aspectos econômicos relativos ao mercado de cacau no mundo.

A atividade cacaueira no Brasil, mesmo nos dias atuais, se concentra, basicamente, em zona tradicional do Estado da Bahia, que detém mais de 60% da produção nacional.

Ao longo dos últimos dois séculos, o cacau passou da condição de pouca relevância como produto de exportação, em função da escassa demanda dos mercados externos, para a crescente produção e a exportação decorrentes do aumento no consumo, o que estimulou a produção interna.

Assim, nas primeiras décadas do século passado, o Brasil ocupou o primeiro lugar como produtor mundial de cacau, que, no entanto, foi se reduzindo ano a ano em função de diversos fatores, dentre eles a concorrência dos países africanos, preços internacionais decrescentes, queda brusca da produção em função da infestação de doenças-pragas.

Tudo isso fez com que o país passasse da condição de exportador para importador do produto. De maneira geral, o comportamento da produção brasileira de cacau, assim como de outras commodities, é marcado por ciclos que duram vários anos.

Esse caráter instável revelado na oferta decorre dos movimentos de preço e diminuição, muitas vezes, da demanda dos mercados compradores. Ademais, o aumento do custo de produção, ao longo dos últimos anos, vem impondo ganhos cada vez mais limitados aos produtores.

Sob essas condições e com o alastramento da vassoura-de-bruxa nos cultivos da região, novas perspectivas de produção foram inseridas, a exemplo da cacauicultura orgânica e, mais recentemente, a introdução do plantio de cacau em áreas não tradicionais, como os estados de Sergipe e Ceará, e mesmo na Bahia, em Bom Jesus da Lapa, Inhambupe e na Chapada Diamantina.

Os aspectos da crise da atividade cacaueira no sul da Bahia, com ênfase nas políticas direcionadas para o desenvolvimento dessa atividade, são discutidos no texto A cacauicultura na Região Sul da Bahia: trajetória, crises e perspectivas.

Os autores abordam o processo histórico que culminou na crise estrutural dos anos 1980, as mudanças na configuração do mercado internacional, enfatizando a ineficácia do crédito como indutor do desenvolvimento para essa lavoura. Os autores ainda apontam para os mercados alternativos, como o cacau fino e o orgânico.

Nesse sentido, Cacauicultura: Estrutura Produtiva, Mercados E Perspectivas procura discutir aspectos econômicos relativos ao mercado de cacau no mundo, com destaque para a Bahia, e compreender a dinâmica das unidades de produção com essa lavoura, traçando perspectivas de novas atividades produtivas com o propósito de auxiliar os agentes envolvidos na cadeia produtiva do cacau com vistas ao desenvolvimento regional.

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Ao longo dos últimos dois séculos, o cacau passou da condição de pouca relevância como produto de exportação, em função da escassa demanda dos mercados externos, para a crescente produção e a exportação decorrentes do aumento no consumo, o que estimulou a produção interna.

Assim, nas primeiras décadas do século passado, o Brasil ocupou o primeiro lugar como produtor mundial de cacau, que, no entanto, foi se reduzindo ano a ano em função de diversos fatores, dentre eles a concorrência dos países africanos, preços internacionais decrescentes, queda brusca da produção em função da infestação de doenças-pragas.

Tudo isso fez com que o país passasse da condição de exportador para importador do produto. De maneira geral, o comportamento da produção brasileira de cacau, assim como de outras commodities, é marcado por ciclos que duram vários anos.

Esse caráter instável revelado na oferta decorre dos movimentos de preço e diminuição, muitas vezes, da demanda dos mercados compradores. Ademais, o aumento do custo de produção, ao longo dos últimos anos, vem impondo ganhos cada vez mais limitados aos produtores.

Sob essas condições e com o alastramento da vassoura-de-bruxa nos cultivos da região, novas perspectivas de produção foram inseridas, a exemplo da cacauicultura orgânica e, mais recentemente, a introdução do plantio de cacau em áreas não tradicionais, como os estados de Sergipe e Ceará, e mesmo na Bahia, em Bom Jesus da Lapa, Inhambupe e na Chapada Diamantina.

Os aspectos da crise da atividade cacaueira no sul da Bahia, com ênfase nas políticas direcionadas para o desenvolvimento dessa atividade, são discutidos no texto A cacauicultura na Região Sul da Bahia: trajetória, crises e perspectivas.

Os autores abordam o processo histórico que culminou na crise estrutural dos anos 1980, as mudanças na configuração do mercado internacional, enfatizando a ineficácia do crédito como indutor do desenvolvimento para essa lavoura. Os autores ainda apontam para os mercados alternativos, como o cacau fino e o orgânico.

Nesse sentido, Cacauicultura: Estrutura Produtiva, Mercados E Perspectivas procura discutir aspectos econômicos relativos ao mercado de cacau no mundo, com destaque para a Bahia, e compreender a dinâmica das unidades de produção com essa lavoura, traçando perspectivas de novas atividades produtivas com o propósito de auxiliar os agentes envolvidos na cadeia produtiva do cacau com vistas ao desenvolvimento regional.

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