Ateísmo & Liberdade

O problema que analisaremos ao longo deste trabalho não é de modo algum recente. Poderíamos dizer que se trata de uma das questões que foram mais debatidas e investigadas em toda a história da humanidade.

É o problema do ser humano questionando as realidades mais fundamentais, buscando nisso sua identidade, sua origem, sua raiz.
Que é o homem e qual o seu lugar no mundo? Que é este mundo? De onde veio? Há um porquê? Há alguma finalidade nisso tudo o que estamos vivendo? Afinal, que estou fazendo aqui? Por que existo? Alguns dos melhores intelectos já surgidos tentaram suas respostas, e deram seu sangue para demonstrar que há uma razão oculta por detrás de nossa existência. Entretanto, lamentavelmente, tudo nos leva a pensar que seus esforços foram em vão, ao menos no sentindo de encontrar uma resposta positiva.
Alguns julgam que nunca alcançaremos qualquer resposta para questões dessa natureza. Mas a razão disso não seria, talvez, porque estamos fazendo as perguntas erradas? Antes de perguntarmos qual é o sentido da vida, não seria sensato pensarmos se a vida de fato tem algum sentido? Antes de perguntarmos quem criou o mundo, não seria sensato pensarmos se o mundo de fato foi criado? Enfim, essa relutância, essa vontade de permanecer na incógnita, não poderia ser vista como sintoma de um grande temor, o temor de que realmente sejamos aquilo que parecemos ser? Daí preferirmos a dúvida — por não suportarmos a resposta?
Entretanto, uma nova realidade começou a desvelar-se diante de nossos olhos com o surgimento da ciência moderna. O método científico nos proporcionou meios de investigar a realidade de modo imparcial, delineando a fronteira que distingue o conhecimento objetivo da opinião e da crença, separando a realidade individual da realidade universal, o subjetivo do objetivo. A partir de então, começamos a perceber que o universo em que vivemos é governado por leis naturais e impessoais. Isso nos permitiu prescindir de deuses e do misticismo para explicá-lo de modo satisfatório.

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Que é o homem e qual o seu lugar no mundo? Que é este mundo? De onde veio? Há um porquê? Há alguma finalidade nisso tudo o que estamos vivendo? Afinal, que estou fazendo aqui? Por que existo? Alguns dos melhores intelectos já surgidos tentaram suas respostas, e deram seu sangue para demonstrar que há uma razão oculta por detrás de nossa existência. Entretanto, lamentavelmente, tudo nos leva a pensar que seus esforços foram em vão, ao menos no sentindo de encontrar uma resposta positiva.
Alguns julgam que nunca alcançaremos qualquer resposta para questões dessa natureza. Mas a razão disso não seria, talvez, porque estamos fazendo as perguntas erradas? Antes de perguntarmos qual é o sentido da vida, não seria sensato pensarmos se a vida de fato tem algum sentido? Antes de perguntarmos quem criou o mundo, não seria sensato pensarmos se o mundo de fato foi criado? Enfim, essa relutância, essa vontade de permanecer na incógnita, não poderia ser vista como sintoma de um grande temor, o temor de que realmente sejamos aquilo que parecemos ser? Daí preferirmos a dúvida — por não suportarmos a resposta?
Entretanto, uma nova realidade começou a desvelar-se diante de nossos olhos com o surgimento da ciência moderna. O método científico nos proporcionou meios de investigar a realidade de modo imparcial, delineando a fronteira que distingue o conhecimento objetivo da opinião e da crença, separando a realidade individual da realidade universal, o subjetivo do objetivo. A partir de então, começamos a perceber que o universo em que vivemos é governado por leis naturais e impessoais. Isso nos permitiu prescindir de deuses e do misticismo para explicá-lo de modo satisfatório.

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