O Museu Vivo Da Bahia

O Museu Vivo Da Bahia examina as conexões entre região e nação e mostra como as noções de raça e de modernidade foram mobilizadas na construção baianidade.

Raça é uma construção social e histórica, mas não necessariamente nacional. Devemos fundamentar as construções de raça em suas configurações locais para entender como os indivíduos criaram, usaram e contestaram ideias de raça de modo notavelmente criativo e regional. Somente a partir de uma análise focada e regional podemos começar a entender toda a complexidade do pensamento racial no Brasil.

Entretanto, a grande maioria dos estudos sobre raça no Brasil tem o objetivo de fornecer uma visão nacional, que muitas vezes baseia suas conclusões nos centros do poder econômico e cultural – São Paulo e Rio de Janeiro. Esta extrapolação negligencia a questão de como raça é entendida fora desses polos intelectuais e, ainda mais importante, como raça é entendida em áreas onde os afro-brasileiros há muito se tornaram a grande maioria da população.

Como o historiador João Reis observou em 1988, na comemoração de 100 anos da Abolição, embora a Bahia represente o coração da questão racial no Brasil, tem sido curiosamente negligenciada nos estudos históricos modernos sobre raça e relações raciais. Desde então, estudiosos começaram a responder a essa chamada e voltaram cada vez mais sua atenção a esse centro da diáspora africana. O Museu Vivo Da Bahia pretende continuar esse legado e, para começar, desvendar os fios emaranhados de raça, modernidade e baianidade – uma identidade distintamente baiana.

O Museu Vivo Da Bahia: Raça, Reforma E Tradição examina as conexões entre região e nação e mostra como as noções de raça e de modernidade foram mobilizadas na construção da chamada baianidade na primeira metade do século XX. Percorrendo os discursos em circulação entre intelectuais e agentes do poder público, desde a abolição, em 1888, até o início do regime militar, em 1964, a autora revela como a maioria negra da população baiana passou de fonte de vergonha, para a elite local, a traço do constitutivo fundamental da identidade da Bahia.

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Raça é uma construção social e histórica, mas não necessariamente nacional. Devemos fundamentar as construções de raça em suas configurações locais para entender como os indivíduos criaram, usaram e contestaram ideias de raça de modo notavelmente criativo e regional. Somente a partir de uma análise focada e regional podemos começar a entender toda a complexidade do pensamento racial no Brasil.

Entretanto, a grande maioria dos estudos sobre raça no Brasil tem o objetivo de fornecer uma visão nacional, que muitas vezes baseia suas conclusões nos centros do poder econômico e cultural – São Paulo e Rio de Janeiro. Esta extrapolação negligencia a questão de como raça é entendida fora desses polos intelectuais e, ainda mais importante, como raça é entendida em áreas onde os afro-brasileiros há muito se tornaram a grande maioria da população.

Como o historiador João Reis observou em 1988, na comemoração de 100 anos da Abolição, embora a Bahia represente o coração da questão racial no Brasil, tem sido curiosamente negligenciada nos estudos históricos modernos sobre raça e relações raciais. Desde então, estudiosos começaram a responder a essa chamada e voltaram cada vez mais sua atenção a esse centro da diáspora africana. O Museu Vivo Da Bahia pretende continuar esse legado e, para começar, desvendar os fios emaranhados de raça, modernidade e baianidade – uma identidade distintamente baiana.

O Museu Vivo Da Bahia: Raça, Reforma E Tradição examina as conexões entre região e nação e mostra como as noções de raça e de modernidade foram mobilizadas na construção da chamada baianidade na primeira metade do século XX. Percorrendo os discursos em circulação entre intelectuais e agentes do poder público, desde a abolição, em 1888, até o início do regime militar, em 1964, a autora revela como a maioria negra da população baiana passou de fonte de vergonha, para a elite local, a traço do constitutivo fundamental da identidade da Bahia.

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