Memórias De Um Vaqueiro

Memórias De Um Vaqueiro é a autobiografia do poeta popular paraibano Ado Cordeiro de Melo, escrita em versos de sete silabas e que descreve a vida do Cariri.

Memórias De Um Vaqueiro é a autobiografia do poeta popular paraibano Ado Cordeiro de Melo, escrita em versos de sete silabas e que descreve a vida do Cariri paraibano e a luta pela sobrevivência.

Ado pertence a uma geração de poetas populares paraibanos que deixaram marcado, em sua arte, um amor incondicional pela sua terra e gente.

Sertanejo, natural dos Cariris Velhos, Cordeiro, como é afetuosamente chamado pelos parentes e amigos, bebeu na fonte dos grandes poetas populares paraibanos: Leandro Gomes de Barros, Pinto do Monteiro, Manoel Camilo dos Santos, que aprendeu a ler através da tia Maria José Cordeiro, a grande contadora de histórias da família, a madrinha Lia de seus versos, a quem ele ia ajudar só para ela lhe contar de Roldão e Oliveiros.

É ele um descendente direto, pela leitura e formação, da escola de Teixeira que legou ao Brasil as mais belas composições populares que, ainda hoje, alegram a vida do nosso povo sofrido, acima de tudo “um povo forte”, utilizando-se a expressão de Graciliano Ramos.

Carlos Magno e os doze Pares de França povoaram sua mente desde criança. Ele viveu a batalha de Ferrabrás com Oliveiros, cantou, como sua mãe, tias e irmãos os Suspiros de um Sertanejo. Aí buscaria inspiração para cantar o amor, o lar, o bem e o prazer de ser vaqueiro numa terra castigada pelas secas, mas que o viu nascer, crescer e que um dia o verá morrer olhando para ela.

Como todo mundo do seu tempo, ia à feira e deparava-se nos bancos dos poetas populares que vendiam seus folhetos pendurados em cordinhas finas, daí o nome cordel atribuído a essas composições populares.

Apesar da humildade da produção, não se pode pensar em literatura popular como coisa de somenos importância. Fazer cordel não é uma coisa simples. Requer um saber, um profundo conhecimento do povo, de seus anseios e de sua alma. Só faz quem vive. Quem vive uma vida e não a passa em brancas nuvens, mas despende para vivê-la um esforço heróico, sobre-humano. Assim foi a vida de Cordeiro.

No labor de cada dia, com o suor de seu rosto, rosto de vaqueiro, acostumado a lidar com o gado e cultivar a terra, ele criou e educou as seis filhas (Ruth, Rejane, Jacinta, Luzia, Áurea Izabel, Chiara) e os três filhos (Ronaldo, Severino e Luciano), junto com sua amada Zefinha, a quem considera um presente de Deus.

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Memórias De Um Vaqueiro é a autobiografia do poeta popular paraibano Ado Cordeiro de Melo, escrita em versos de sete silabas e que descreve a vida do Cariri.

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Ado pertence a uma geração de poetas populares paraibanos que deixaram marcado, em sua arte, um amor incondicional pela sua terra e gente.

Sertanejo, natural dos Cariris Velhos, Cordeiro, como é afetuosamente chamado pelos parentes e amigos, bebeu na fonte dos grandes poetas populares paraibanos: Leandro Gomes de Barros, Pinto do Monteiro, Manoel Camilo dos Santos, que aprendeu a ler através da tia Maria José Cordeiro, a grande contadora de histórias da família, a madrinha Lia de seus versos, a quem ele ia ajudar só para ela lhe contar de Roldão e Oliveiros.

É ele um descendente direto, pela leitura e formação, da escola de Teixeira que legou ao Brasil as mais belas composições populares que, ainda hoje, alegram a vida do nosso povo sofrido, acima de tudo “um povo forte”, utilizando-se a expressão de Graciliano Ramos.

Carlos Magno e os doze Pares de França povoaram sua mente desde criança. Ele viveu a batalha de Ferrabrás com Oliveiros, cantou, como sua mãe, tias e irmãos os Suspiros de um Sertanejo. Aí buscaria inspiração para cantar o amor, o lar, o bem e o prazer de ser vaqueiro numa terra castigada pelas secas, mas que o viu nascer, crescer e que um dia o verá morrer olhando para ela.

Como todo mundo do seu tempo, ia à feira e deparava-se nos bancos dos poetas populares que vendiam seus folhetos pendurados em cordinhas finas, daí o nome cordel atribuído a essas composições populares.

Apesar da humildade da produção, não se pode pensar em literatura popular como coisa de somenos importância. Fazer cordel não é uma coisa simples. Requer um saber, um profundo conhecimento do povo, de seus anseios e de sua alma. Só faz quem vive. Quem vive uma vida e não a passa em brancas nuvens, mas despende para vivê-la um esforço heróico, sobre-humano. Assim foi a vida de Cordeiro.

No labor de cada dia, com o suor de seu rosto, rosto de vaqueiro, acostumado a lidar com o gado e cultivar a terra, ele criou e educou as seis filhas (Ruth, Rejane, Jacinta, Luzia, Áurea Izabel, Chiara) e os três filhos (Ronaldo, Severino e Luciano), junto com sua amada Zefinha, a quem considera um presente de Deus.

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