101 Poetas Paranaenses Vol. I

101 Poetas Paranaenses foca o extenso período de aproximadamente 160 anos, tendo como marco inicial a data de emancipação do Estado, em 1853.

101 Poetas Paranaenses foca o extenso período de aproximadamente 160 anos, tendo como marco inicial a data de emancipação do Estado, em 1853, chegando até os nossos dias e englobando 101 poetas, boa parte tão distintos quanto irregulares em sua produção poética. Ela responde à elogiável iniciativa da Biblioteca Pública do Paraná de publicar antologias da literatura do Estado, como forma de ampliar seu conhecimento e circulação, estimular a reflexão e fornecer conteúdo aos estudantes, mas também aos escritores em atuação e aos novos escritores, na medida em que cartografias assim possibilitam reconfigurações dos mapas conhecidos, através da leitura crítica que se possa fazer.

Em vez de uma antologia que se baseasse apenas em alguns poucos autores tidos como fundacionais, por isso já instituídos nas leituras de críticos e nas republicações de suas obras, preferiu-se uma forma mais ampla, rizomática, de lidar com o cenário, encarando-se o risco da pesquisa extensa que levou ao significativo número de 101 poetas.

Muitos dos que já morreram ou desistiram da poesia não chegaram a realizar uma obra que por si tenha sido significativa, por isso o desafio de historicização se impôs, levando a considerar-se o papel histórico e social de cada um, expresso também nos textos publicados, dos quais se selecionou algo que possa interessar ao leitor contemporâneo, ao mesmo tempo em que ilustre o tempo vivido pelo autor e sua poética, sempre na expectativa de que cada um deles tenha alcançado uma resolução estética eficiente.

Em antologias que se andam publicando no país tem sido comum a tentação do julgamento estético, sujeitando-as a uma cegueira em relação à complexidade do campo. A motivação de evitar julgamentos estéticos e não fazer escolhas de apenas alguns numa antologia como esta, localizada, se justifica ainda mais quando se considera e se concorda com a constatação de Leminski de que a literatura do Estado é recente e que esta antologia, chegando até os nossos dias, encontra a metade dos poetas ainda em campo, com a experiência pelo meio do caminho ou no início.

Assim é que se deu a escolha desse critério em aberto, que olha para as escritas poéticas como “experiências” que se realizaram nos poemas publicados, nos movimentos poéticos como fatos sociais, nas revistas, nos livros e, mais recentemente, na interatividade possibilitada pela internet, que muda radicalmente a forma como se produz a literatura.

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101 Poetas Paranaenses foca o extenso período de aproximadamente 160 anos, tendo como marco inicial a data de emancipação do Estado, em 1853, chegando até os nossos dias e englobando 101 poetas, boa parte tão distintos quanto irregulares em sua produção poética. Ela responde à elogiável iniciativa da Biblioteca Pública do Paraná de publicar antologias da literatura do Estado, como forma de ampliar seu conhecimento e circulação, estimular a reflexão e fornecer conteúdo aos estudantes, mas também aos escritores em atuação e aos novos escritores, na medida em que cartografias assim possibilitam reconfigurações dos mapas conhecidos, através da leitura crítica que se possa fazer.

Em vez de uma antologia que se baseasse apenas em alguns poucos autores tidos como fundacionais, por isso já instituídos nas leituras de críticos e nas republicações de suas obras, preferiu-se uma forma mais ampla, rizomática, de lidar com o cenário, encarando-se o risco da pesquisa extensa que levou ao significativo número de 101 poetas.

Muitos dos que já morreram ou desistiram da poesia não chegaram a realizar uma obra que por si tenha sido significativa, por isso o desafio de historicização se impôs, levando a considerar-se o papel histórico e social de cada um, expresso também nos textos publicados, dos quais se selecionou algo que possa interessar ao leitor contemporâneo, ao mesmo tempo em que ilustre o tempo vivido pelo autor e sua poética, sempre na expectativa de que cada um deles tenha alcançado uma resolução estética eficiente.

Em antologias que se andam publicando no país tem sido comum a tentação do julgamento estético, sujeitando-as a uma cegueira em relação à complexidade do campo. A motivação de evitar julgamentos estéticos e não fazer escolhas de apenas alguns numa antologia como esta, localizada, se justifica ainda mais quando se considera e se concorda com a constatação de Leminski de que a literatura do Estado é recente e que esta antologia, chegando até os nossos dias, encontra a metade dos poetas ainda em campo, com a experiência pelo meio do caminho ou no início.

Assim é que se deu a escolha desse critério em aberto, que olha para as escritas poéticas como “experiências” que se realizaram nos poemas publicados, nos movimentos poéticos como fatos sociais, nas revistas, nos livros e, mais recentemente, na interatividade possibilitada pela internet, que muda radicalmente a forma como se produz a literatura.

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