
O livro aborda a vida e a obra de Joaquim Pinto de Oliveira, escravizado durante a maior parte de sua vida e apelidado de Tebas pelo moradores da cidade de São Paulo do século XVIII.
Destacou-se pelo talento para talhar pedras e foi responsável por diversas fachadas construídas na época, como o Chafariz da Misericórdia, na região central da capital paulista. O objetivo é indicar caminhos para a ampliação do conhecimento sobre esse personagem “esquecido na metrópole de concreto”, conforme as palavras do arquiteto Carlos Lemos.
Mais de 200 anos após a morte de Joaquim Pinto de Oliveira (1721-1811), a sua contribuição para a história da Arquitetura foi finalmente registrada.
Os trabalhos desenvolvidos no Cruzeiro de Pedra em Itu e as fachadas dos conventos de São Bento, de São Francisco e do Carmo no vértice histórico da capital paulista, entre tantos outros feitos e momentos marcantes, podem ser agora conhecidos.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – CAU/SP tem orgulho em fazer parte da recuperação da obra deste profissional prático do século XVIII. Ícone da Arquitetura colonial, o “mestre pedreiro Tebas”, como é referido nos registros históricos, erigiu um pedaço da história do Brasil, objeto de análise neste livro cuja produção recebeu apoio do Conselho.
Autarquia responsável pela fiscalização do exercício profissional, também é missão do CAU/SP promover a Arquitetura e Urbanismo e apoiar a valorização do trabalho do arquiteto e urbanista.
Por este motivo, e por meio de suas chamadas públicas, o Conselho tem regularmente firmado parcerias que recuperam a história da Arquitetura brasileira.
Reconhecer a produção de “Tebas” e suas marcas na paisagem arquitetônica do Estado de São Paulo faz parte, portanto, do cumprimento integral desta missão.
