Inclusão & Biopolítica

Este livro, organizado por especialistas em Educação, apresenta uma coletânea de textos que refletem sobre as políticas e práticas da inclusão social e, mais especialmente, da inclusão educacional, sob a perspectiva da biopolítica, elaborada por Michel Foucault.


Saindo do lugar-comum, as autoras deste livro se utilizam de diferentes abordagens e teorias sobre a inclusão educacional, que não fazem parte da corrente predominante dos discursos pedagógicos brasileiros, com o intuito de oferecer enfrentamentos teóricos no campo das Ciências Humanas, necessários ao que o cenário atual do país nos apresenta.
Integrante da Coleção Estudos Foucaultianos, esta obra, voltada a todos que se envolvem com Educação, oferece questões fundamentais para se pensar em novas políticas e práticas educativas que promovam mudanças sociais realmente significativas em nosso país.
A obra também revela as diferenças entre inclusão, reclusão, integração e reinserção social e traz ao leitor algumas pesquisas que possibilitam a educadores aprofundar o conhecimento sobre a educação inclusiva, além de indicar outras produções sobre o tema, que contribuem para o amadurecimento dessa discussão.

Ensinam os etimologistas que, de um mesmo radical indo-europeu – gweld –originaram-se, na língua portuguesa, palavras aparentemente tão diferentes como balística, diabo, emblema, símbolo, discóbolo, problema, comparar, parábola e palavra. Chegando até nós ora pelo latim, ora diretamente do grego, o que elas têm em comum é que todas carregam o sentido de “lançar”, “jogar”. Assim, por exemplo, um emblema tanto pode ser um objeto – insígnia, distintivo – quanto uma figura simbólica que transporta, coloca ou lança “para fora” uma ideia que representa alguma coisa que já estava em algum outro lugar. De modo semelhante, se uma palavra pode ser entendida como uma unidade linguística que lança determinados significados (de um lado para outro, de uma posição para outra), uma parábola é uma unidade narrativa que faz a mesma coisa: ela cria uma história que serve para comparar situações aparentemente distintas. Mais um exemplo, também bastante conhecido: diabodi(a)-: que separa ou dissocia + -bol-: lançar adiante, jogar para longe – é aquele que, lançando em duas direções diferentes, desune, separa, divide; ao contrário, a palavra símbolosin-: com, ao mesmo tempo, junto + -bol – designa aquele ou aquilo que, lançando num mesmo sentido, une, junta, aproxima.

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Saindo do lugar-comum, as autoras deste livro se utilizam de diferentes abordagens e teorias sobre a inclusão educacional, que não fazem parte da corrente predominante dos discursos pedagógicos brasileiros, com o intuito de oferecer enfrentamentos teóricos no campo das Ciências Humanas, necessários ao que o cenário atual do país nos apresenta.
Integrante da Coleção Estudos Foucaultianos, esta obra, voltada a todos que se envolvem com Educação, oferece questões fundamentais para se pensar em novas políticas e práticas educativas que promovam mudanças sociais realmente significativas em nosso país.
A obra também revela as diferenças entre inclusão, reclusão, integração e reinserção social e traz ao leitor algumas pesquisas que possibilitam a educadores aprofundar o conhecimento sobre a educação inclusiva, além de indicar outras produções sobre o tema, que contribuem para o amadurecimento dessa discussão.

Ensinam os etimologistas que, de um mesmo radical indo-europeu – gweld –originaram-se, na língua portuguesa, palavras aparentemente tão diferentes como balística, diabo, emblema, símbolo, discóbolo, problema, comparar, parábola e palavra. Chegando até nós ora pelo latim, ora diretamente do grego, o que elas têm em comum é que todas carregam o sentido de “lançar”, “jogar”. Assim, por exemplo, um emblema tanto pode ser um objeto – insígnia, distintivo – quanto uma figura simbólica que transporta, coloca ou lança “para fora” uma ideia que representa alguma coisa que já estava em algum outro lugar. De modo semelhante, se uma palavra pode ser entendida como uma unidade linguística que lança determinados significados (de um lado para outro, de uma posição para outra), uma parábola é uma unidade narrativa que faz a mesma coisa: ela cria uma história que serve para comparar situações aparentemente distintas. Mais um exemplo, também bastante conhecido: diabodi(a)-: que separa ou dissocia + -bol-: lançar adiante, jogar para longe – é aquele que, lançando em duas direções diferentes, desune, separa, divide; ao contrário, a palavra símbolosin-: com, ao mesmo tempo, junto + -bol – designa aquele ou aquilo que, lançando num mesmo sentido, une, junta, aproxima.

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