O Fazer-Dizer Do Corpo: Dança E Performatividade

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Instigada pela teoria dos atos de fala do filósofo J.L.Austin (1911-1960), que apresenta a linguagem como uma forma de ação, estende para fora do domínio do verbal a possibilidade de se tratar a linguagem fora da tirania do entendimento dela ser um processo de transmissão e veiculação de informações.
O texto parte da proposta de não pensar a linguagem somente como aquilo que descreve o que está fora dela. Quando se compreende que a linguagem pode se constituir como um fazer-dizer, ou seja, como uma situação na qual o seu fazer seja simultaneamente o seu dizer, abandonase a fala da dança como a arte do indizível. Ela não somente se torna dizível, como passa a ser vista como dizendo-se no seu fazer. Ao atar o fazer ao dizer, coloca o fazer ligado às informações que estão no mundo e, assim, ao vincular dança e mundo, politiza o seu discurso.
Depois de apresentar a cena da dança como a sua fala, Jussara indica duas possibilidades para essa cena se organizar: como performatividade ou como performance. Explora a singularidade de cada uma dessas manifestações, e investe nas operações da performatividade, pois a associa ao fazer-dizer.

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O texto parte da proposta de não pensar a linguagem somente como aquilo que descreve o que está fora dela. Quando se compreende que a linguagem pode se constituir como um fazer-dizer, ou seja, como uma situação na qual o seu fazer seja simultaneamente o seu dizer, abandonase a fala da dança como a arte do indizível. Ela não somente se torna dizível, como passa a ser vista como dizendo-se no seu fazer. Ao atar o fazer ao dizer, coloca o fazer ligado às informações que estão no mundo e, assim, ao vincular dança e mundo, politiza o seu discurso.
Depois de apresentar a cena da dança como a sua fala, Jussara indica duas possibilidades para essa cena se organizar: como performatividade ou como performance. Explora a singularidade de cada uma dessas manifestações, e investe nas operações da performatividade, pois a associa ao fazer-dizer.

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