Do Brasão À Marca: Tradição E Inovação Na Identidade Visual Dos Municípios Portugueses

De um modo geral, esta pesquisa desenvolve considerações relativamente às intervenções efectuadas pelos programas de identidade visual na efectivação de imagens institucionais consistentes, actualizadas e que correspondam à realidade das câmaras municipais.

Assim, tentar-se-á comprovar a eficácia do design na gestão de sistemas de identidade visual institucional e na implementação da imagem das autarquias, na perspectiva de demonstrar que os signos identificadores gráficos (brasões, logotipos, símbolos e marcas) e subsequentes sistemas de identidade visual são elementos fundamentais na organização, desenvolvimento, competitividade e inovação dos municípios portugueses.
Esta simbologia constitui-se actualmente como fonte privilegiada de informação acerca das características de um concelho. Por um lado, a heráldica autárquica como sistema de identificação ordenado e estruturado, com regulamentos muito precisos, tem sofrido, na sua evolução, algumas adulterações.
Noutra perspectiva, os símbolos actuais que se estabelecem como marcas municipais, são desenvolvidos segundo modismos predominantes e critérios estéticos em vigor, tornando-se muitas vezes efémeros e inconstantes.
Com efeito, e sendo a simbologia municipal um elemento aglutinador, que revela a personalidade de uma cidade, deve fazer-se dotar de uma estratégia de coordenação e planeamento cuidada e cuidadosa, que facilite a comunicação e promova o respeito pela instituição. Não deve, por isso, ser um mero trabalho criativo, mas um serviço que contempla o passado, o presente e os objectivos futuros do município.
Sendo assim, que metodologia se deve usar para “personalizar” uma instituição municipal?
Para responder à questão, que não deixa de ser inquietante e de estudo pertinente, tentar-se-á conhecer e compreender a evolução dos símbolos distintivos ao longo da história e os elementos essenciais que intervêm na sua existência e constituição.
Esse percurso foi dividido em quatro capítulos em que o símbolo é entendido sob três prismas distintos: como (a) marca de identificação; (b) marca de diferenciação; (c) sistema de comunicação.
Metodologicamente parte-se da etimologia e do valor do símbolo como significante e apresentam-se vários exemplos de progresso simbólico, passando pela comunicação visual e gráfica, pela identidade territorial portuguesa, pela heráldica e vexilologia, até ao surgimento de novas formas de comunicação gráfica, a disseminação da marca comercial e de novos símbolos, e com eles o incremento da identidade municipal.

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Esta simbologia constitui-se actualmente como fonte privilegiada de informação acerca das características de um concelho. Por um lado, a heráldica autárquica como sistema de identificação ordenado e estruturado, com regulamentos muito precisos, tem sofrido, na sua evolução, algumas adulterações.
Noutra perspectiva, os símbolos actuais que se estabelecem como marcas municipais, são desenvolvidos segundo modismos predominantes e critérios estéticos em vigor, tornando-se muitas vezes efémeros e inconstantes.
Com efeito, e sendo a simbologia municipal um elemento aglutinador, que revela a personalidade de uma cidade, deve fazer-se dotar de uma estratégia de coordenação e planeamento cuidada e cuidadosa, que facilite a comunicação e promova o respeito pela instituição. Não deve, por isso, ser um mero trabalho criativo, mas um serviço que contempla o passado, o presente e os objectivos futuros do município.
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Para responder à questão, que não deixa de ser inquietante e de estudo pertinente, tentar-se-á conhecer e compreender a evolução dos símbolos distintivos ao longo da história e os elementos essenciais que intervêm na sua existência e constituição.
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Metodologicamente parte-se da etimologia e do valor do símbolo como significante e apresentam-se vários exemplos de progresso simbólico, passando pela comunicação visual e gráfica, pela identidade territorial portuguesa, pela heráldica e vexilologia, até ao surgimento de novas formas de comunicação gráfica, a disseminação da marca comercial e de novos símbolos, e com eles o incremento da identidade municipal.

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