Música De Feitiçaria No Brasil

Mário de Andrade, o pesquisador que trouxe à baila os mais minuciosos e ricos aspectos culturais do Brasil, deixou obras que representam hoje, e que na certa representarão sempre, o registro imprescindível das tradições brasileiras.
Mário de Andrade recolheu muitos documentos folclóricos, em suas inúmeras viagens e pesquisas pelo Brasil.

Tal foi o envolvimento do pesquisador com a música popular brasileira, que ele fez amigos entre os artistas típicos das regiões por onde passou em busca de aspectos interessantes da arte musical de nosso país, tais como Chico Antônio, coqueiro potiguar.
Esses aspectos foram registrados em documentos, aos quais ainda acrescentou à sua vasta coleta de dados e de letras musicais, discos gravados. A obra musical de Mário de Andrade é toda a história do folclore brasileiro, de suas várias e ricas formas de manifestação cultural.
Em 1933 Mário de Andrade escreveu para a Associação Brasileira de Música uma conferência sobre a Música De Feitiçaria No Brasil, lida na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro em outubro desse ano. A mesma conferência teve mais tarde nova leitura pública, feita no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
Esse trabalho não aparece na relação das Obras Completas, organizada pelo próprio Mário de Andrade, a não ser que o propósito do autor fosse incluí-lo nuns misteriosos “Estudos sobre o negro” programados como parte do Vol. XIII.
Entretanto, é certo que Mário de Andrade não pretendia abandoná-lo. Dois documentos posteriores ao início das Obras Completas testemunham não só seu intuito de publicá-lo, como de convertê-lo num estudo mais sólido e mais amplo.
Às vésperas de uma operação a que se submeteu em 1944, Mário de Andrade dizia na carta-testamento de 22 de março: “Muito desagradável é o resto dos meus inéditos, que ainda estão por se fazer.
Conferências como o Sequestro da dona ausente e Música De Feitiçaria No Brasil podem ser publicadas tal como estão, com a advertência em subtítulo “conferência literária” porque o trabalho definitivo era muito mais sério e científico.

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Mário de Andrade recolheu muitos documentos folclóricos, em suas inúmeras viagens e pesquisas pelo Brasil. Tal foi o envolvimento do pesquisador com a música popular brasileira, que ele fez amigos entre os artistas típicos das regiões por onde passou em busca de aspectos interessantes da arte musical de nosso país, tais como Chico Antônio, coqueiro potiguar.
Esses aspectos foram registrados em documentos, aos quais ainda acrescentou à sua vasta coleta de dados e de letras musicais, discos gravados. A obra musical de Mário de Andrade é toda a história do folclore brasileiro, de suas várias e ricas formas de manifestação cultural.
Em 1933 Mário de Andrade escreveu para a Associação Brasileira de Música uma conferência sobre a Música De Feitiçaria No Brasil, lida na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro em outubro desse ano. A mesma conferência teve mais tarde nova leitura pública, feita no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
Esse trabalho não aparece na relação das Obras Completas, organizada pelo próprio Mário de Andrade, a não ser que o propósito do autor fosse incluí-lo nuns misteriosos “Estudos sobre o negro” programados como parte do Vol. XIII.
Entretanto, é certo que Mário de Andrade não pretendia abandoná-lo. Dois documentos posteriores ao início das Obras Completas testemunham não só seu intuito de publicá-lo, como de convertê-lo num estudo mais sólido e mais amplo.
Às vésperas de uma operação a que se submeteu em 1944, Mário de Andrade dizia na carta-testamento de 22 de março: “Muito desagradável é o resto dos meus inéditos, que ainda estão por se fazer.
Conferências como o Sequestro da dona ausente e Música De Feitiçaria No Brasil podem ser publicadas tal como estão, com a advertência em subtítulo “conferência literária” porque o trabalho definitivo era muito mais sério e científico.

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