Machinapolis E Caosmologia Do Ser

Machinapolis E Caosmologia Do Ser é um projeto que o Grupo de Criação e Estudos Integrados Gaya Scienza procura fundar. Está aí. As linguagens que nele estão envolvidas são signos vivos. É a chave de uma semiótica como uma febril atividade criadora. Pensada em meio à tecnologia, a Machinapolis questiona o papel e o sucesso e/ou fracasso da razão, filiando-se nisso aos seus afins deleuzianos e guattarianos.


Ela igualmente se coloca a partir do horizonte de um cotidiano anômalo, cedendo lugar ao não-lugar, aos lugares de passagem. A pólis passa a ser, então, a metáfora de espacialidades de paisagens caóticas, cujo gigantismo apresenta o aspecto selvagem do crescimento desenfreado da urbe. Porém, não necessariamente Machinapolis evoca cidades reais de arquiteturas colossais.
Ela surge nos estudos do Grupo como um gênero de objeto rebelde, animado por hostilidades, dado o gigantismo de sua virtualidade, o que pode designá-la como cósmica ou planetária. Toda essa vida reverbera em Machinapolis. Pólis que não é nem feminina, nem masculina, nem fálica, nem uterina, ela é uma máquina, ela é o it, a posição discursiva do sujeito que não se encontra em nossa gramática e está presente na lógica gramatical da língua inglesa.
Derivado do latim “machina”, por sua vez derivativo do grego dórico “machana”, significando meio engenhoso para conseguir um fim, tendo uma função de instrumento, é, curiosamente, palavra ligada à transmissão de um conhecimento, instrução. Os Estudos se põem como um objeto de questionamento. Eles se lançam nos fundamentos metafísicos da sociedade arruinados, que marcam e definem o caráter da cultura, desde as origens, retirando do caos elementos reorganizadores de uma nova condição humana, num conhecimento que exige um ato de subjetivação, concebendo a perda da totalidade da experiência.
Supondo o autonômico, singularizado e interiorizado, esse ato de subjetivação coloca lado a lado razões, conjeturas e princípios artísticos. O controle da natureza e o avanço tecnológico fizeram-nos perder a unidade da experiência e isso é um saber já publicado e reconhecido. Teremos de encontrar algo mais além para dizer, que incluirá a informação cosmológica, caosmológica, lembram os Estudos.

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Machinapolis E Caosmologia Do Ser é um projeto que o Grupo de Criação e Estudos Integrados Gaya Scienza procura fundar. Está aí. As linguagens que nele estão envolvidas são signos vivos. É a chave de uma semiótica como uma febril atividade criadora. Pensada em meio à tecnologia, a Machinapolis questiona o papel e o sucesso e/ou fracasso da razão, filiando-se nisso aos seus afins deleuzianos e guattarianos.
Ela igualmente se coloca a partir do horizonte de um cotidiano anômalo, cedendo lugar ao não-lugar, aos lugares de passagem. A pólis passa a ser, então, a metáfora de espacialidades de paisagens caóticas, cujo gigantismo apresenta o aspecto selvagem do crescimento desenfreado da urbe. Porém, não necessariamente Machinapolis evoca cidades reais de arquiteturas colossais.
Ela surge nos estudos do Grupo como um gênero de objeto rebelde, animado por hostilidades, dado o gigantismo de sua virtualidade, o que pode designá-la como cósmica ou planetária. Toda essa vida reverbera em Machinapolis. Pólis que não é nem feminina, nem masculina, nem fálica, nem uterina, ela é uma máquina, ela é o it, a posição discursiva do sujeito que não se encontra em nossa gramática e está presente na lógica gramatical da língua inglesa.
Derivado do latim “machina”, por sua vez derivativo do grego dórico “machana”, significando meio engenhoso para conseguir um fim, tendo uma função de instrumento, é, curiosamente, palavra ligada à transmissão de um conhecimento, instrução. Os Estudos se põem como um objeto de questionamento. Eles se lançam nos fundamentos metafísicos da sociedade arruinados, que marcam e definem o caráter da cultura, desde as origens, retirando do caos elementos reorganizadores de uma nova condição humana, num conhecimento que exige um ato de subjetivação, concebendo a perda da totalidade da experiência.
Supondo o autonômico, singularizado e interiorizado, esse ato de subjetivação coloca lado a lado razões, conjeturas e princípios artísticos. O controle da natureza e o avanço tecnológico fizeram-nos perder a unidade da experiência e isso é um saber já publicado e reconhecido. Teremos de encontrar algo mais além para dizer, que incluirá a informação cosmológica, caosmológica, lembram os Estudos.

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