A evolução da humanidade e a transformação da sociedade não conseguiram solucionar os problemas vitais do Homem – a fome, a guerra, a destruição do meio ambiente e as desigualdades sociais, entre elas, e talvez a mais radical, a discriminação sofrida pelas mulheres.
Esta obra trata da “questão feminina” e se distingue da vasta literatura sobre o assunto, questionando ao mesmo tempo a ideologia burguesa e o sectarismo comunista.
É o resgaste crítico das contribuições dos pensamentos marxistas e feminista e a síntese das experiências concretas vividas pela autora, abrindo um novo caminho na luta de libertação da mulher.
É a derrubada de preconceitos que circulam nos mais diversos níveis da ideologia dominante e a introdução, com lucidez e criatividade, de novos conceitos e valores adaptados à nossa realidade.
Zuleika Alambert (Santos, 23 de dezembro de 1922 – Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2012) foi uma escritora e política brasileira.
Iniciou sua militância política nos anos 1940, durante a II Grande Guerra, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro – PCB. Além de atuar intensamente em todas as ações e atos em Santos e São Vicente, após a guerra, estando o país ainda atado às sequelas do Estado Novo, participou de manifestações em defesa de presos políticos, por anistia geral e irrestrita, de atos públicos pela redemocratização do país, pela convocação da Assembléia Nacional Constituinte.
Eleita Deputada Estadual pela cidade de Santos, em 1947 pelo PCB, esta entre as primeiras mulheres a ocupar uma cadeira na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Autora de livros, como: “Uma jovem brasileira na URSS”, de 1953, “Estudantes fazem história”, de 1964, “Feminismo: O Ponto de Vista Marxista”, de 1986, entre outros, Zuleika é uma lider feminista e lutou pelos direitos sociais no Brasil, apresentando, quando deputada, um projeto que seria o embrião do 13º salário. Seu projeto era para um abono de Natal.
Faleceu em 27 de dezembro de 2012 no Hospital Rio, no Rio de Janeiro.