Abracaldabra

Abracaldabra: Uma Aventura Afetivo-Cognitiva Na Relação Museu-Educação - Natural é a diversidade, em todos os sentidos. Pensamos de formas diversas, agimos do nosso jeito, queremos coisas diferentes, sonhamos nossos próprios sonhos, usamos a mesma língua de modo pessoal, somos atraídos por pessoas diferentes, sofremos por razões não idênticas, tiramos prazer e felicidade de experiências que não agradam igualmente a todos, guardamos memórias dessemelhantes sobre os mesmos fatos.
A mesmice, esse denominador comum essencial à nossa capacidade de compartilhar, é apenas a formação de campos de interseção em um mar de diversos. No entanto, da mesma forma em que não há igualdades ou sinônimos perfeitos, essa semelhança é um construto, uma elaboração, uma criação e, de muitos modos, uma escolha.


No mundo contemporâneo, milhões e milhões são gastos em propaganda e divulgação para abrigar essa escolha na mediania, de modo a traçar semelhanças por meio de padrões mais ou menos generalizáveis em comportamentos de consumo e aparência.
Identificação efêmera, promotora maior do ser humano ausente de si mesmo, busca a semelhança não por compromisso de encontro em valores, ideias e afetos, mas por exterioridades.
A memória, argamassa da construção de nossa identidade, perde nesse conteúdo de médias estatísticas aquilo que nos é único, pessoal, intransferível.
Em parte, caminhamos pelo mundo como aquelas modelos profissionais que trocam as pernas sempre do mesmo modo, artificial e mecanicamente idêntico.
Em parte. Pois essa memorável construção de identidades está fadada a se reinventar, por sua própria natureza.
Informar e ser informado confere poder. Contudo, só está livre para exercer esse poder quem acontece de encontra-se com a informação, em sentido e significado. Se alguma coisa não faz sentido, eu não a compreendo. Se não tem significação, não a reconheço como relevante: não tenho razões para torna-la minha memória.
É nesse ponto que acontece nessa história mais um encontro. Um encontro de ideias entre irmãs. Yára, a museóloga-educadora, e eu Ione, socióloga-educadora com um pé na neurociência social e pedagógica, se encontrarmos em um mesmo enfoque das relações entre memória-sentido-significado no trato da mediação entre a informação e o sujeito que a manipula, seja para (re)conhece-la, seja para (re)cria-la.

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– Natural é a diversidade, em todos os sentidos. Pensamos de formas diversas, agimos do nosso jeito, queremos coisas diferentes, sonhamos nossos próprios sonhos, usamos a mesma língua de modo pessoal, somos atraídos por pessoas diferentes, sofremos por razões não idênticas, tiramos prazer e felicidade de experiências que não agradam igualmente a todos, guardamos memórias dessemelhantes sobre os mesmos fatos.
A mesmice, esse denominador comum essencial à nossa capacidade de compartilhar, é apenas a formação de campos de interseção em um mar de diversos. No entanto, da mesma forma em que não há igualdades ou sinônimos perfeitos, essa semelhança é um construto, uma elaboração, uma criação e, de muitos modos, uma escolha.
No mundo contemporâneo, milhões e milhões são gastos em propaganda e divulgação para abrigar essa escolha na mediania, de modo a traçar semelhanças por meio de padrões mais ou menos generalizáveis em comportamentos de consumo e aparência.
Identificação efêmera, promotora maior do ser humano ausente de si mesmo, busca a semelhança não por compromisso de encontro em valores, ideias e afetos, mas por exterioridades.
A memória, argamassa da construção de nossa identidade, perde nesse conteúdo de médias estatísticas aquilo que nos é único, pessoal, intransferível.
Em parte, caminhamos pelo mundo como aquelas modelos profissionais que trocam as pernas sempre do mesmo modo, artificial e mecanicamente idêntico.
Em parte. Pois essa memorável construção de identidades está fadada a se reinventar, por sua própria natureza.
Informar e ser informado confere poder. Contudo, só está livre para exercer esse poder quem acontece de encontra-se com a informação, em sentido e significado. Se alguma coisa não faz sentido, eu não a compreendo. Se não tem significação, não a reconheço como relevante: não tenho razões para torna-la minha memória.
É nesse ponto que acontece nessa história mais um encontro. Um encontro de ideias entre irmãs. Yára, a museóloga-educadora, e eu Ione, socióloga-educadora com um pé na neurociência social e pedagógica, se encontrarmos em um mesmo enfoque das relações entre memória-sentido-significado no trato da mediação entre a informação e o sujeito que a manipula, seja para (re)conhece-la, seja para (re)cria-la.

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