A crise social em que vivemos deve-se basicamente à inabilidade das pessoas em geral para governar as suas próprias vidas. A partir desta incapacidade, desenvolveram-se ditaduras cruéis nos últimos trinta anos, sem quaisquer objetivos racionais ou sociais.
Por toda a parte, homens e mulheres conscientes estão profundamente preocupados com o descaminho que ameaça extinguir as nossas vidas, a nossa felicidade, e causar a desgraça das nossas crianças.
Estes homens e mulheres desejam a verdade crua. Querem a verdade crua sobre o real significado dos modos de ser, de agir e de reagir emocionalmente das pessoas. Contar a todas as pessoas toda a verdade sobre elas próprias significa respeitar as suas responsabilidades sociais.
Os problemas apresentados em O Assassinato De Cristo são problemas agudos da sociedade contemporânea. Contudo, as soluções para estes problemas, apontadas em O Assassinato De Cristo, são imaturas, emocionalmente obscuras, insuficientes e inacabadas. Portanto, O Assassinato De Cristo publica-se apenas como fonte histórica extraída dos Arquivos do Instituto Orgone.
A Experiência Oranur, que começou em 1947, forneceu inesperadamente algumas soluções básicas para os problemas emocionais e sociais da humanidade, soluções que têm sido, até agora, inteiramente inacessíveis. Uma extensa publicação das implicações emocionais da Experiência Oranur está em preparação, O Assassinato De Cristo pode servir como uma introdução de material biográfico antecedente a Oranur.
“Deus” é Natureza, e Cristo é a realização da Lei Natural. Deus (Natureza) criou os órgãos genitais em todos os seres vivos. Assim fez para que eles funcionem de acordo com a lei natural, divina. Portanto, atribuir uma vida de amor natural e divino ao mensageiro de Deus na Terra não é nenhum sacrilégio, nenhuma blasfêmia.
É, pelo contrário, o estabelecimento de Deus na profundeza mais limpa do homem. Esta profundeza está presente desde o mais prematuro começo da vida. A procriação só é acrescentada à genitalidade na puberdade. O amor genital divino está presente muito antes da função de procriação; portanto, o abraço genital não foi criado pela Natureza e por Deus apenas com o objetivo de procriação.
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