Nietzsche E A Grande Política Da Linguagem

Viviane mostra o pensamento de Nietzsche através de seu histórico, sua visão do surgimento da linguagem e de como esta se tornou uma forma de imposição de valores.

Viviane mostra o pensamento de Nietzsche através de seu histórico, sua visão do surgimento da linguagem e de como esta se tornou uma forma de imposição de valores.

Nietzsche defendia a crítica à “moral e os bons costumes” e, que, através dessa chegaríamos ao que ele denominava “trasvaloração de valores”, ou seja, a superação dos valores, tornando-os maleáveis.

Em Nietzsche E A Grande Política Da Linguagem, Viviane Mosé aprofunda o pensamento de Nietzsche e apresenta como esta transvaloração é possível e como se sustentaria: “O que quero mostrar em meu trabalho é que a linguagem é um dos maiores redutos do niilismo, é ela que sustenta a vontade de negação da vida, do tempo, da dor.

Ao contrário de códigos abertos, dispostos à exterioridade, nossa linguagem reproduz sentido e verdade, se tornando uma estrutura antes de tudo moral. Somente a partir de uma genealogia da linguagem, que deve colocar em questão nosso universo de signos bem como a rede que se formou a partir deles, é que a inversão do niilismo pode se dar”.

Assim mostra com a mudança dos códigos e regras gramaticais não seriam suficientes para que tal mudança realmente ocorresse. É preciso que a visão interna seja mudada e renovada.

Tudo começa pelo pensamento. “O que Nietzsche pensa quando se refere à linguagem é a linguagem da comunicação, a linguagem gregária. Foi esta gregariedade que criou a vontade de negação que, para ele, está presente tanto no mundo moderno como antigo, tanto na ciência, como na religião e na arte”, finaliza.

Viviane Mosé é uma poetisa, filósofa, psicóloga, psicanalista e especialista em elaboração e implementação de políticas públicas. Mestre e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou sua tese de doutorado Nietzsche E A Grande Política Da Linguagem em 2005 pela editora Civilização Brasileira.

Escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro Ser ou não ser, no Fantástico, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana. Participou como comentarista do programa Liberdade de Expressão, na Rádio CBN, com Carlos Heitor Cony e Artur Xexéo. Tem diversos livros de poesia, filosofia e psicanálise publicados. Hoje é sócia e diretora de conteúdo da Usina Pensamento.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-de-tanto-ler-e-imaginar-preta/

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Em Nietzsche E A Grande Política Da Linguagem, Viviane Mosé aprofunda o pensamento de Nietzsche e apresenta como esta transvaloração é possível e como se sustentaria: “O que quero mostrar em meu trabalho é que a linguagem é um dos maiores redutos do niilismo, é ela que sustenta a vontade de negação da vida, do tempo, da dor.

Ao contrário de códigos abertos, dispostos à exterioridade, nossa linguagem reproduz sentido e verdade, se tornando uma estrutura antes de tudo moral. Somente a partir de uma genealogia da linguagem, que deve colocar em questão nosso universo de signos bem como a rede que se formou a partir deles, é que a inversão do niilismo pode se dar”.

Assim mostra com a mudança dos códigos e regras gramaticais não seriam suficientes para que tal mudança realmente ocorresse. É preciso que a visão interna seja mudada e renovada.

Tudo começa pelo pensamento. “O que Nietzsche pensa quando se refere à linguagem é a linguagem da comunicação, a linguagem gregária. Foi esta gregariedade que criou a vontade de negação que, para ele, está presente tanto no mundo moderno como antigo, tanto na ciência, como na religião e na arte”, finaliza.

Viviane Mosé é uma poetisa, filósofa, psicóloga, psicanalista e especialista em elaboração e implementação de políticas públicas. Mestre e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou sua tese de doutorado Nietzsche E A Grande Política Da Linguagem em 2005 pela editora Civilização Brasileira.

Escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro Ser ou não ser, no Fantástico, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana. Participou como comentarista do programa Liberdade de Expressão, na Rádio CBN, com Carlos Heitor Cony e Artur Xexéo. Tem diversos livros de poesia, filosofia e psicanálise publicados. Hoje é sócia e diretora de conteúdo da Usina Pensamento.

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