Avaliação De Língua Inglesa Na Sala De Aula

O ato de avaliar está em evidência em nosso país. Em busca da excelência dos resultados a serem apresentados nacional e internacionalmente, instituições escolares de todo o Brasil estão sendo submetidas à análise dos conhecimentos de seus educandos, mensurados por meio do instrumento avaliativo prova escrita, apresentado por nomes sugestivos, como, por exemplo: “Olimpíada”, “Viagem”, “Provinha”, entre outros

, no intuito de se tornar atraente ao público para o qual se destina, a fim de que o estudante se sinta estimulado a participar dessa avaliação. Os exames nacionais se propõem a acompanhar a trajetória estudantil desde a educação básica até a universidade, objetivando construir um diagnóstico mais verossímil da educação oferecida no país, para, a partir deste, estipularem-se procedimentos cabíveis à melhoria do ensino brasileiro.
A prática desse tipo de avaliação vem resultando em uma busca por posição de destaque entre as escolas que preparam os estudantes para a realização dos exames, já que o seu desempenho passará a ser conhecido pela posição que ocupa no ranking produzido imediatamente depois dos resultados preconizados pela avaliação realizada. Atualmente, o sucesso ou insucesso das ações didático-pedagógicas que se desenvolvem nas escolas brasileiras está diretamente relacionado aos números que aparecem em seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Na etapa final da educação básica, o Ensino Médio (EM), percebemos uma crescente preocupação com a quantidade de aprovados entre aqueles estudantes que se submetem aos exames de alta relevância, denominados de high-stakes tests, como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o vestibular, por estes terem uma influência decisiva no futuro dos estudantes que almejam cursar uma faculdade.
Se atentarmos para as propagandas divulgadas pelas escolas privadas, constataremos a valorização que se está atribuindo às escolas que aprovam mais. Com essa evidente procura por quantidade de aprovados em exames nacionais, cabe a nós, pesquisadores, elucidarmos a dúvida a respeito da função da avaliação da aprendizagem na escola: quantificar ou qualificar?
Serão os exames os melhores diagnosticadores e quiçá preparadores de um estudante para a vida acadêmica e profissional?

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O ato de avaliar está em evidência em nosso país. Em busca da excelência dos resultados a serem apresentados nacional e internacionalmente, instituições escolares de todo o Brasil estão sendo submetidas à análise dos conhecimentos de seus educandos, mensurados por meio do instrumento avaliativo prova escrita, apresentado por nomes sugestivos, como, por exemplo: “Olimpíada”, “Viagem”, “Provinha”, entre outros, no intuito de se tornar atraente ao público para o qual se destina, a fim de que o estudante se sinta estimulado a participar dessa avaliação. Os exames nacionais se propõem a acompanhar a trajetória estudantil desde a educação básica até a universidade, objetivando construir um diagnóstico mais verossímil da educação oferecida no país, para, a partir deste, estipularem-se procedimentos cabíveis à melhoria do ensino brasileiro.
A prática desse tipo de avaliação vem resultando em uma busca por posição de destaque entre as escolas que preparam os estudantes para a realização dos exames, já que o seu desempenho passará a ser conhecido pela posição que ocupa no ranking produzido imediatamente depois dos resultados preconizados pela avaliação realizada. Atualmente, o sucesso ou insucesso das ações didático-pedagógicas que se desenvolvem nas escolas brasileiras está diretamente relacionado aos números que aparecem em seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Na etapa final da educação básica, o Ensino Médio (EM), percebemos uma crescente preocupação com a quantidade de aprovados entre aqueles estudantes que se submetem aos exames de alta relevância, denominados de high-stakes tests, como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o vestibular, por estes terem uma influência decisiva no futuro dos estudantes que almejam cursar uma faculdade.
Se atentarmos para as propagandas divulgadas pelas escolas privadas, constataremos a valorização que se está atribuindo às escolas que aprovam mais. Com essa evidente procura por quantidade de aprovados em exames nacionais, cabe a nós, pesquisadores, elucidarmos a dúvida a respeito da função da avaliação da aprendizagem na escola: quantificar ou qualificar?
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