
Através de artigos, Na Palma Da Minha Mão aborda assuntos contemporâneos envolvendo questões éticas, filosóficas e sociais a partir das religiões de matriz africana.
A presente publicação é fruto de pesquisas realizadas em comunidades de terreiros, podendo contribuir para o conhecimento e estudo acerca das religiões afro-brasileiras existentes, sobretudo, na comunidade baiana.
Explica, inicialmente, o porquê do título Na Palma Da Minha Mão. Dentre os assuntos abordados na sequência, estão questões como a modernidade e as mudanças pelas quais passaram o candomblé, o sincretismo religioso e a contribuição africana para a ciência, a tecnologia e a medicina.
Na Palma Da Minha Mão, ainda, a concepção de ancestralidade e seu papel na manutenção das tradições.
Na Palma Da Minha Mão inclui questões e contestações como a modernidade do candomblé, sua atualização e mudança, o desconfortável e polêmico sincretismo religioso afro-católico.
É preciso, entretanto, não esquecer que a Bahia é uma formidável mistura! Ressalta a contribuição africana para a ciência, a tecnologia e para a origem das práticas médicas.
Com o ressurgimento do interesse pela cultura afro-brasileira, atenção merece a ciência e a tecnologia. A noção integrada do corpo, a imagem emblemática da cobra, que é o símbolo de crescimento, da prosperidade, como tudo que é alongado ou cresce para cima.
A cobra, chamada Dan, é símbolo da ciência africana que se movimenta em círculos no sentido anti-horário, como a roda nos terreiros de candomblé, observa.
Os africanos quando vieram para o Brasil já conheciam o uso do ferro em contraste com o desconhecimento dos indígenas que aqui viviam.
A ideia da vida como um todo integrado, o conhecimento das curas e doenças, o uso nutricional do inhame, o pilão e a tecelagem, a alta consideração das árvores são muitos dos universais da cultura do pleno conhecimento dos africanos.
A distinção entre oferenda e sacrifício. Oferenda é troca, recordem-se que aos noivos cabiam alianças e brindes. Pois bem, existem muitos outros conceitos, significados, símbolos, práticas e situações da civilização africana que o nosso autor Vilson vai escrevendo e explicando para nutrir o leitor.
