Ensaios Graciliânicos

Ensaios Graciliânicos: Nos sete ensaios a autora, analisando o alter ego de Graciliano, reflete sobre a fantástica terra dos meninos pelados.

Curiosamente escrevo este texto no dia 20 de março. Hoje faz sessenta e seis anos que Graciliano Ramos nos deixou. É aniversário de sua morte, ele partiu em 1953.

As coincidências, contudo, não terminam por aqui. Ser convidado a prefaciar um livro com sete ensaios a respeito de A Terra Dos Meninos Pelados, é outro capricho do destino, afinal, em minha dissertação de mestrado, Arte literária em dois ramos “graciliânicos”: adulto e infantil, comparei duas obras do autor alagoano: A Terra Dos Meninos Pelados e São Bernardo. É, portanto, com grande interesse e prazer que tomei contato com o trabalho da Professora Mestre Vera Lúcia Lopes Dias.

O conto infantil escrito por Graciliano, foi elaborado em um momento difícil para ele. Escrito logo após ter sido solto, em 1937, depois de ser privado da liberdade por cerca de nove meses, acusado injustamente e sem processo formal, de ser comunista (na época ainda não havia se filiado ao PCB), ele passava por grandes dificuldades financeiras. Seria a oportunidade de concorrer ao prêmio do Ministério da Educação e Saúde Pública, comandado por Gustavo Capanema. Caso ganhasse, receberia boa soma em dinheiro. Ficou em terceiro lugar com a sua história do menino Raimundo.

Nos sete ensaios que compõem Ensaios Graciliânicos, a autora, analisando o alter ego de Graciliano, reflete sobre a fantástica terra dos meninos pelados, por meio do menino Raimundo; aborda o uso da fantasia no combate ao preconceito e ao bullying, valorizando as diferenças; discorre sobre a apresentação teatral feita na escola alagoana Marinete Neves, em que os meninos usaram o texto literário na montagem da peça; discute de maneira bastante emotiva a questão do diverso, questionando se existe normalidade na diferença; comenta o antropomorfismo e seu papel no imaginário infantil, verificando com propriedade o quanto as  crianças se identificam com  as  características humanas impregnadas  nos animais.

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As coincidências, contudo, não terminam por aqui. Ser convidado a prefaciar um livro com sete ensaios a respeito de A Terra Dos Meninos Pelados, é outro capricho do destino, afinal, em minha dissertação de mestrado, Arte literária em dois ramos “graciliânicos”: adulto e infantil, comparei duas obras do autor alagoano: A Terra Dos Meninos Pelados e São Bernardo. É, portanto, com grande interesse e prazer que tomei contato com o trabalho da Professora Mestre Vera Lúcia Lopes Dias.

O conto infantil escrito por Graciliano, foi elaborado em um momento difícil para ele. Escrito logo após ter sido solto, em 1937, depois de ser privado da liberdade por cerca de nove meses, acusado injustamente e sem processo formal, de ser comunista (na época ainda não havia se filiado ao PCB), ele passava por grandes dificuldades financeiras. Seria a oportunidade de concorrer ao prêmio do Ministério da Educação e Saúde Pública, comandado por Gustavo Capanema. Caso ganhasse, receberia boa soma em dinheiro. Ficou em terceiro lugar com a sua história do menino Raimundo.

Nos sete ensaios que compõem Ensaios Graciliânicos, a autora, analisando o alter ego de Graciliano, reflete sobre a fantástica terra dos meninos pelados, por meio do menino Raimundo; aborda o uso da fantasia no combate ao preconceito e ao bullying, valorizando as diferenças; discorre sobre a apresentação teatral feita na escola alagoana Marinete Neves, em que os meninos usaram o texto literário na montagem da peça; discute de maneira bastante emotiva a questão do diverso, questionando se existe normalidade na diferença; comenta o antropomorfismo e seu papel no imaginário infantil, verificando com propriedade o quanto as  crianças se identificam com  as  características humanas impregnadas  nos animais.

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