Escritos Sobre o Espírito Da Utopia De Ernst Bloch

Os onze escritos que compõem esta coletânea são uma homenagem aos cem anos da primeira publicação da obra Espírito Da Utopia.

Os onze escritos que compõem esta coletânea são uma homenagem aos cem anos da primeira publicação da obra Espírito Da Utopia, de 1918 (Geist der Utopie, 1918). Não se objetiva esgotar esta em comentários, mas apresentar ao público alguns temas e rastros dessa obra fundamental do século 20.

Nas páginas seguintes o leitor dialogará com pesquisadores e pesquisadoras especializados sobre o pensamento de Ernst Bloch que indicarão algumas aproximações ao interior de seu pensamento.

Espírito Da Utopia provocou polêmicas, como toda grande obra em seu nascimento, entre seus críticos e interlocutores estão Max Weber, Max Scheller, Leo Löwenthal, Theodor. W. Adorno, Walter Benjamin, Georg Simmel entre outros.

Por sua heterogeneidade conceitual – embaralhamento de filosofia e música, estética e política, filosofia e poesia, mística e marxismo etc. – repercutiu de divergentes formas em sua época, apresentando ao mesmo tempo ao público uma nova maneira de filosofar e o filósofo da utopia concreta, seu autor.

Todas as recepções desta obra em seu tempo foram importantes para algumas modificações que Bloch fez em sua segunda edição (1923). Estas são descritas em detalhes por Ivan Boldyrev nesta coletânea.

Nas obras completas de Ernst Bloch editadas pela Suhrkamp Verlag, no volume 16, encontramos a primeira edição de Espírito Da Utopia, quase como testemunho da profecia blochiana de que o começo está no fim.

Portanto, que a primeira edição desta obra permanece igualmente importante em sua filosofia, apontando que ela não foi apenas um projeto ou um pensamento temporário e mal sistematizado, mas sim, um Pensamento.

Acrescenta-se ainda, que o trabalho de Bloch nas edições, revisões, correções, acréscimos e supressões dos textos de Espírito da Utopia, nas três edições, demonstram a inquietação filosófica e política de seu autor.

Espírito Da Utopia nos desafia a pensar para além do texto, sem perguntas e respostas prontas, mas como humanos dispostos a desvelar as possibilidades em devir.

Nesse sentido, a publicação desta coletânea alimenta o pensamento que fervilha nas páginas de Espírito Da Utopia, não como interpretações fechadas ou substituição da entrada direta no pensamento de Bloch, mas como convite ao encontro da obra escrita em 1918 que não está liquidada, mas que, cem anos depois, continua nos convocando à sua leitura e ao confronto crítico com o pensamento utópico de Ernst Bloch, que passou sua vida aprofundando e arredondando seus conceitos sem nunca os fechar, buscando sempre um futuro autêntico e pleno de realizações dos melhores sonhos acordados em vista da dignidade humana. Façamos o mesmo… Incipit vita nova.

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Os onze escritos que compõem esta coletânea são uma homenagem aos cem anos da primeira publicação da obra Espírito Da Utopia.

Os onze escritos que compõem esta coletânea são uma homenagem aos cem anos da primeira publicação da obra Espírito Da Utopia, de 1918 (Geist der Utopie, 1918). Não se objetiva esgotar esta em comentários, mas apresentar ao público alguns temas e rastros dessa obra fundamental do século 20.

Nas páginas seguintes o leitor dialogará com pesquisadores e pesquisadoras especializados sobre o pensamento de Ernst Bloch que indicarão algumas aproximações ao interior de seu pensamento.

Espírito Da Utopia provocou polêmicas, como toda grande obra em seu nascimento, entre seus críticos e interlocutores estão Max Weber, Max Scheller, Leo Löwenthal, Theodor. W. Adorno, Walter Benjamin, Georg Simmel entre outros.

Por sua heterogeneidade conceitual – embaralhamento de filosofia e música, estética e política, filosofia e poesia, mística e marxismo etc. – repercutiu de divergentes formas em sua época, apresentando ao mesmo tempo ao público uma nova maneira de filosofar e o filósofo da utopia concreta, seu autor.

Todas as recepções desta obra em seu tempo foram importantes para algumas modificações que Bloch fez em sua segunda edição (1923). Estas são descritas em detalhes por Ivan Boldyrev nesta coletânea.

Nas obras completas de Ernst Bloch editadas pela Suhrkamp Verlag, no volume 16, encontramos a primeira edição de Espírito Da Utopia, quase como testemunho da profecia blochiana de que o começo está no fim.

Portanto, que a primeira edição desta obra permanece igualmente importante em sua filosofia, apontando que ela não foi apenas um projeto ou um pensamento temporário e mal sistematizado, mas sim, um Pensamento.

Acrescenta-se ainda, que o trabalho de Bloch nas edições, revisões, correções, acréscimos e supressões dos textos de Espírito da Utopia, nas três edições, demonstram a inquietação filosófica e política de seu autor.

Espírito Da Utopia nos desafia a pensar para além do texto, sem perguntas e respostas prontas, mas como humanos dispostos a desvelar as possibilidades em devir.

Nesse sentido, a publicação desta coletânea alimenta o pensamento que fervilha nas páginas de Espírito Da Utopia, não como interpretações fechadas ou substituição da entrada direta no pensamento de Bloch, mas como convite ao encontro da obra escrita em 1918 que não está liquidada, mas que, cem anos depois, continua nos convocando à sua leitura e ao confronto crítico com o pensamento utópico de Ernst Bloch, que passou sua vida aprofundando e arredondando seus conceitos sem nunca os fechar, buscando sempre um futuro autêntico e pleno de realizações dos melhores sonhos acordados em vista da dignidade humana. Façamos o mesmo… Incipit vita nova.

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