A Função Do Dogma Na Investigação Científica

A Função Do Dogma Na Investigação Científica, de Thomas S. Kuhn, pretende mostrar que os dogmas estão também presentes na ciência.

A ciência é o tema central do ensaio que aqui vamos lhe apresentar. Mas este ensaio não fala desta ou daquela ciência nem desta ou daquela teoria ou descoberta científica.

A reflexão que ele nos propõe é uma reflexão sobre a ciência. E sobre um aspecto talvez muito pouco visível da ciência. Muitos dizem que ciência e dogma não se misturam; são duas visões de mundo radicalmente opostas; tão opostas quanto, por exemplo, luz e sombra, noite e dia etc.

O ensaio que você lerá a seguir pretende, no entanto, mostrar algo bastante inusitado a esse respeito. Ele pretende mostrar que os dogmas estão também presentes na ciência.

E estão aí presentes não como um acidente de percurso, uma consequência indesejável ou algo assim. Pelo contrário, se concordarmos com o autor do ensaio a seguir, reconheceremos que os dogmas são tão indispensáveis à ciência quanto são, por exemplo, os seus métodos de medir e de quantificar os acontecimentos no mundo.

Isso significa que uma certa dose de dogmatismo – isto é, de crenças das quais não desejamos abrir mão com facilidade – é "uma característica funcional e um fato inerente ao desenvolvimento científico maduro".

O autor dessa última frase, retirada de uma das passagens centrais do ensaio publicado a seguir, é o filósofo norte-americano Thomas Samuel Kuhn, que nasceu em 1922 e faleceu em 1996.

Kuhn fez toda a sua formação acadêmica na área de física, sempre na Universidade de Harvard (EUA). Foi, no entanto, por seus trabalhos em história e filosofia da ciência que ele se tornou mundialmente conhecido.

Seu principal livro, A Estrutura das Revoluções Científicas (1962), foi considerado numa enquete realizada pelo jornal norte-americano The New York Times como um dos cem livros mais influentes do séc. XX.

O ensaio a seguir, intitulado A Função Do Dogma Na Investigação Científica, foi publicado originalmente em 1961 e pode ser considerado como uma síntese dos capítulos iniciais do seu livro mais conhecido.

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A Função Do Dogma Na Investigação Científica, de Thomas S. Kuhn, pretende mostrar que os dogmas estão também presentes na ciência.

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A reflexão que ele nos propõe é uma reflexão sobre a ciência. E sobre um aspecto talvez muito pouco visível da ciência. Muitos dizem que ciência e dogma não se misturam; são duas visões de mundo radicalmente opostas; tão opostas quanto, por exemplo, luz e sombra, noite e dia etc.

O ensaio que você lerá a seguir pretende, no entanto, mostrar algo bastante inusitado a esse respeito. Ele pretende mostrar que os dogmas estão também presentes na ciência.

E estão aí presentes não como um acidente de percurso, uma consequência indesejável ou algo assim. Pelo contrário, se concordarmos com o autor do ensaio a seguir, reconheceremos que os dogmas são tão indispensáveis à ciência quanto são, por exemplo, os seus métodos de medir e de quantificar os acontecimentos no mundo.

Isso significa que uma certa dose de dogmatismo – isto é, de crenças das quais não desejamos abrir mão com facilidade – é “uma característica funcional e um fato inerente ao desenvolvimento científico maduro”.

O autor dessa última frase, retirada de uma das passagens centrais do ensaio publicado a seguir, é o filósofo norte-americano Thomas Samuel Kuhn, que nasceu em 1922 e faleceu em 1996.

Kuhn fez toda a sua formação acadêmica na área de física, sempre na Universidade de Harvard (EUA). Foi, no entanto, por seus trabalhos em história e filosofia da ciência que ele se tornou mundialmente conhecido.

Seu principal livro, A Estrutura das Revoluções Científicas (1962), foi considerado numa enquete realizada pelo jornal norte-americano The New York Times como um dos cem livros mais influentes do séc. XX.

O ensaio a seguir, intitulado A Função Do Dogma Na Investigação Científica, foi publicado originalmente em 1961 e pode ser considerado como uma síntese dos capítulos iniciais do seu livro mais conhecido.

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