Thomas Sebeok E Os Signos Da Vida

Thomas Sebeok E Os Signos Da Vida - Acima de tudo, a iniciativa que descrevemos, neste livro, está associada ao nome de Thomas A. Sebeok.

Embora não seja fácil imaginar isso neste momento, o último século pode se tornar conhecido no futuro como o período em que os signos foram redescobertos. As mortes de Charles S. Peirce e Ferdinand de Saussure em 1914 e 1913, respectivamente, deixaram ao mundo do século XX um legado de ferramentas intelectuais que possibilitam um balanço de um fato fundamental da existência: o signo.

Especialmente na segunda parte do século, ficou claro que a informação superou o valor de todas as outras matérias‐primas e commodities. Tecnologias tais como o telefone, a televisão, computadores e a internet transformaram eletronicamente a diversidade da produção do signo humano no ambiente doméstico. De fato, as décadas finais do último século poderiam ser chamadas de “época dos signos”.

Concomitantemente, a vida intelectual reagiu de maneira sincronizada. A partir dos anos 60, a “semiótica”, o estudo do signo, começou a transformar as ciências humanas e, mais tarde, as ciências naturais. Na Europa, especialmente com o trabalho de Saussure, o estudo do signo focou‐se no uso humano da significação, dando atenção à lógica da “comunicação” e expondo os “códigos”, deixando de lado a diversidade do fenômeno cultural. O revigorado estudo dos sistemas sígnicos estabeleceu 6 disciplinas e deu à luz outras, como comunicações, mídia e estudos culturais.

No imaginário popular, a semiótica aparecia como o método pelo qual se estudava televisão, descobria‐se os artifícios da fotografia, revelava‐se a construção de filmes e analisavam‐se outras numerosas características da cultura popular. Contudo, na verdade, a semiótica como uma disciplina internacional não era devotada apenas a tais objetivos provincianos. Analisando a proposta semiótica como um todo, encontra‐se uma concepção mais ousada do universo dos signos, uma concepção que vai além da utilização do signo humano e que, ultimamente, seria capaz de revelar aos humanos, fatos profundos sobre nossa coexistência com outros organismos e outros mundos.

Muito desse trabalho vem sendo construído há algumas décadas, mas encontrou sua materialização, especialmente, nos anos 90 e no novo século. Acima de tudo, a iniciativa que descrevemos está associada ao nome de Thomas A. Sebeok.

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Embora não seja fácil imaginar isso neste momento, o último século pode se tornar conhecido no futuro como o período em que os signos foram redescobertos. As mortes de Charles S. Peirce e Ferdinand de Saussure em 1914 e 1913, respectivamente, deixaram ao mundo do século XX um legado de ferramentas intelectuais que possibilitam um balanço de um fato fundamental da existência: o signo.

Especialmente na segunda parte do século, ficou claro que a informação superou o valor de todas as outras matérias‐primas e commodities. Tecnologias tais como o telefone, a televisão, computadores e a internet transformaram eletronicamente a diversidade da produção do signo humano no ambiente doméstico. De fato, as décadas finais do último século poderiam ser chamadas de “época dos signos”.

Concomitantemente, a vida intelectual reagiu de maneira sincronizada. A partir dos anos 60, a “semiótica”, o estudo do signo, começou a transformar as ciências humanas e, mais tarde, as ciências naturais. Na Europa, especialmente com o trabalho de Saussure, o estudo do signo focou‐se no uso humano da significação, dando atenção à lógica da “comunicação” e expondo os “códigos”, deixando de lado a diversidade do fenômeno cultural. O revigorado estudo dos sistemas sígnicos estabeleceu 6 disciplinas e deu à luz outras, como comunicações, mídia e estudos culturais.

No imaginário popular, a semiótica aparecia como o método pelo qual se estudava televisão, descobria‐se os artifícios da fotografia, revelava‐se a construção de filmes e analisavam‐se outras numerosas características da cultura popular. Contudo, na verdade, a semiótica como uma disciplina internacional não era devotada apenas a tais objetivos provincianos. Analisando a proposta semiótica como um todo, encontra‐se uma concepção mais ousada do universo dos signos, uma concepção que vai além da utilização do signo humano e que, ultimamente, seria capaz de revelar aos humanos, fatos profundos sobre nossa coexistência com outros organismos e outros mundos.

Muito desse trabalho vem sendo construído há algumas décadas, mas encontrou sua materialização, especialmente, nos anos 90 e no novo século. Acima de tudo, a iniciativa que descrevemos está associada ao nome de Thomas A. Sebeok.

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