Urbanização E Mudança Social No Brasil

Urbanização E Mudança Social No Brasil pode ser abordado de duas maneiras. A primeira seria percorrer sua sequência do início ao fim, obtendo-se deste modo uma visão integrada da obra; a segunda se constituiria na leitura isolada de qualquer um dos capítulos, que não perdem seu sentido se lidos separadamente.


Quanto ao conteúdo dos capítulos, os três primeiros são teóricos e constituem o marco de referência para os demais.
O primeiro capítulo (“A Cidade como Categoria Sociológica”) examina os diferentes enfoques sob os quais a cidade é encarada por cientistas sociais.
O segundo capítulo (“A Ideologia da Modernização”) discute criticamente os pressupostos da teoria da modernização, mostrando como ela se constitui numa ideologia que procura mascarar as causas da situação dos países subdesenvolvidos ao propor características culturais como sendo responsáveis por seu atraso.
O terceiro capítulo (“Marginalidade Urbana na América Latina”) analisa os aspectos econômicos, políticos e culturais deste fenômeno, discutindo até que ponto as classes baixas participam na economia, na política e na cultura da sociedade na qual se inserem.
Tendo formulado o marco teórico deste estudo, os três restantes capítulos retomam várias das questões discutidas anteriormente, tendo como ponto de referência a realidade brasileira.
Assim, o quarto capítulo (“Dimensões Sociais do Processo de Urbanização no Brasil”) analisa as transformações que estão ocorrendo no país devido ao, ou iniciando com o, desenvolvimento de uma sociedade urbano-industrial capitalista e discute como estas mudanças afetam diferentes classes sociais.
O quinto capítulo (“A Heterogeneidade da Homogeneização: ou de como nem todos os habitantes de Porto Alegre são iguais”) é um resumo da pesquisa que serviu de base para a parte empírica da tese de doutorado. Neste capítulo testam-se hipóteses formuladas em capítulos anteriores e questionam-se proposições de autores que preveem a homogeneização cultural de populações urbanas, mostrando através do estudo realizado em Porto Alegre como a realidade é bem mais complexa.
Por sua vez, o último capítulo (“Classe e Cultura em Cidades Brasileiras”) é posterior à tese, embora tenha emergido dela e das discussões que se travaram por ocasião de sua defesa. Ele decorre também da pesquisa Urbanização, Sociedade e Cultura no Brasil que desenvolvo no Mestrado em Antropologia, Política e Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob o patrocínio desta Universidade e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Este projeto marca também a linha de pesquisa à qual estou me dedicando atualmente, ou seja, a de investigar como a dominação de classe é refletida na e mediada através da cultura em cidades brasileiras.
O capítulo retoma em outro nível a questão da suposta homogeneização cultural de populações urbanas e examina as práticas e orientações de diferentes classes sociais em cidades brasileiras, privilegiando a análise dos mecanismos de dominação e das estratégias de sobrevivência.

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pode ser abordado de duas maneiras. A primeira seria percorrer sua sequência do início ao fim, obtendo-se deste modo uma visão integrada da obra; a segunda se constituiria na leitura isolada de qualquer um dos capítulos, que não perdem seu sentido se lidos separadamente.
Quanto ao conteúdo dos capítulos, os três primeiros são teóricos e constituem o marco de referência para os demais.
O primeiro capítulo (“A Cidade como Categoria Sociológica”) examina os diferentes enfoques sob os quais a cidade é encarada por cientistas sociais.
O segundo capítulo (“A Ideologia da Modernização”) discute criticamente os pressupostos da teoria da modernização, mostrando como ela se constitui numa ideologia que procura mascarar as causas da situação dos países subdesenvolvidos ao propor características culturais como sendo responsáveis por seu atraso.
O terceiro capítulo (“Marginalidade Urbana na América Latina”) analisa os aspectos econômicos, políticos e culturais deste fenômeno, discutindo até que ponto as classes baixas participam na economia, na política e na cultura da sociedade na qual se inserem.
Tendo formulado o marco teórico deste estudo, os três restantes capítulos retomam várias das questões discutidas anteriormente, tendo como ponto de referência a realidade brasileira.
Assim, o quarto capítulo (“Dimensões Sociais do Processo de Urbanização no Brasil”) analisa as transformações que estão ocorrendo no país devido ao, ou iniciando com o, desenvolvimento de uma sociedade urbano-industrial capitalista e discute como estas mudanças afetam diferentes classes sociais.
O quinto capítulo (“A Heterogeneidade da Homogeneização: ou de como nem todos os habitantes de Porto Alegre são iguais”) é um resumo da pesquisa que serviu de base para a parte empírica da tese de doutorado. Neste capítulo testam-se hipóteses formuladas em capítulos anteriores e questionam-se proposições de autores que preveem a homogeneização cultural de populações urbanas, mostrando através do estudo realizado em Porto Alegre como a realidade é bem mais complexa.
Por sua vez, o último capítulo (“Classe e Cultura em Cidades Brasileiras”) é posterior à tese, embora tenha emergido dela e das discussões que se travaram por ocasião de sua defesa. Ele decorre também da pesquisa Urbanização, Sociedade e Cultura no Brasil que desenvolvo no Mestrado em Antropologia, Política e Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob o patrocínio desta Universidade e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Este projeto marca também a linha de pesquisa à qual estou me dedicando atualmente, ou seja, a de investigar como a dominação de classe é refletida na e mediada através da cultura em cidades brasileiras.
O capítulo retoma em outro nível a questão da suposta homogeneização cultural de populações urbanas e examina as práticas e orientações de diferentes classes sociais em cidades brasileiras, privilegiando a análise dos mecanismos de dominação e das estratégias de sobrevivência.

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