Carne Crua

Rubem Fonseca - Carne Crua

Rubem Fonseca é um verdadeiro mestre na arte de esfolar a pele das palavras para deixar as histórias em carne viva.

Em Carne Crua, o autor reuniu 26 textos que, embora mantenham a crueza de assassinatos, traições e injustiças sociais, trazem também a avidez das descobertas, a delicadeza das histórias de amor e uns flertes com a poesia.

Contista, romancista, ensaísta, roteirista e “cineasta frustrado”, Rubem Fonseca precisou publicar apenas dois ou três livros para ser consagrado como um dos mais originais prosadores brasileiros contemporâneos.

Com suas narrativas velozes e sofisticadamente cosmopolitas, cheias de violência, erotismo, irreverência e construídas em estilo contido, elíptico, cinematográfico, reinventou entre nós uma literatura noir ao mesmo tempo clássica e pop, brutalista e sutil — a forma perfeita para quem escreve sobre “pessoas empilhadas na cidade enquanto os tecnocratas afiam o arame farpado”.

Carioca desde os oito anos, Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, em 11 de maio de 1925. Leitor precoce porém atípico, não descobriu a literatura (ou apenas o prazer de ler) no Sítio do Pica-pau Amarelo, como é ou era de praxe entre nós, mas devorando autores de romances de aventura e policiais de variada categoria: de Rafael Sabatini a Edgar Allan Poe, passando por Emilio Salgari, Michel Zévaco, Ponson du Terrail, Karl May, Julio Verne e Edgar Wallace.

Era ainda adolescente quando se aproximou dos primeiros clássicos (Homero, Virgílio, Dante, Shakespeare, Cervantes) e dos primeiros modernos (Dostoiévski, Maupassant, Proust).

Já era considerado o maior contista brasileiro quando, em 1973, publicou seu primeiro romance, O Caso Morel, um dos mais vendidos daquele ano, depois traduzido para o francês e acolhido com entusiasmo pela crítica europeia.

Sua carreira internacional estava apenas começando. Em 2003, ganhou o prêmio Juan Rulfo e o prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Com várias de suas histórias adaptadas para o cinema, o teatro e a televisão, Rubem Fonseca já publicou 17 coletâneas de contos, uma antologia e 12 outros livros, entre romances e novelas.

Em 2013, lançou Amálgama, vencedor do Jabuti de contos e crônicas. Em 2015, ficou entre os finalistas na mesma categoria com seu Histórias curtas e, em 2017, lançou Calibre 22. Carne Crua é seu novo livro de contos que chega agora ao público, em 2018.

   

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Rubem Fonseca – Carne Crua

Rubem Fonseca é um verdadeiro mestre na arte de esfolar a pele das palavras para deixar as histórias em carne viva.

Em Carne Crua, o autor reuniu 26 textos que, embora mantenham a crueza de assassinatos, traições e injustiças sociais, trazem também a avidez das descobertas, a delicadeza das histórias de amor e uns flertes com a poesia.

Contista, romancista, ensaísta, roteirista e “cineasta frustrado”, Rubem Fonseca precisou publicar apenas dois ou três livros para ser consagrado como um dos mais originais prosadores brasileiros contemporâneos.

Com suas narrativas velozes e sofisticadamente cosmopolitas, cheias de violência, erotismo, irreverência e construídas em estilo contido, elíptico, cinematográfico, reinventou entre nós uma literatura noir ao mesmo tempo clássica e pop, brutalista e sutil — a forma perfeita para quem escreve sobre “pessoas empilhadas na cidade enquanto os tecnocratas afiam o arame farpado”.

Carioca desde os oito anos, Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, em 11 de maio de 1925. Leitor precoce porém atípico, não descobriu a literatura (ou apenas o prazer de ler) no Sítio do Pica-pau Amarelo, como é ou era de praxe entre nós, mas devorando autores de romances de aventura e policiais de variada categoria: de Rafael Sabatini a Edgar Allan Poe, passando por Emilio Salgari, Michel Zévaco, Ponson du Terrail, Karl May, Julio Verne e Edgar Wallace.

Era ainda adolescente quando se aproximou dos primeiros clássicos (Homero, Virgílio, Dante, Shakespeare, Cervantes) e dos primeiros modernos (Dostoiévski, Maupassant, Proust).

Já era considerado o maior contista brasileiro quando, em 1973, publicou seu primeiro romance, O Caso Morel, um dos mais vendidos daquele ano, depois traduzido para o francês e acolhido com entusiasmo pela crítica europeia.

Sua carreira internacional estava apenas começando. Em 2003, ganhou o prêmio Juan Rulfo e o prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Com várias de suas histórias adaptadas para o cinema, o teatro e a televisão, Rubem Fonseca já publicou 17 coletâneas de contos, uma antologia e 12 outros livros, entre romances e novelas.

Em 2013, lançou Amálgama, vencedor do Jabuti de contos e crônicas. Em 2015, ficou entre os finalistas na mesma categoria com seu Histórias curtas e, em 2017, lançou Calibre 22. Carne Crua é seu novo livro de contos que chega agora ao público, em 2018.

   

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