Gramática Fundamental De Egípcio Hieroglífico

Quando pensamos em Egiptologia, normalmente ligamos a palavra a arqueólogos ocupados em alguma escavação, à sombra de antigas ruínas de templos e pirâmides. De facto, nos dias de hoje, a Egiptologia tornou--se quase um sinónimo de arqueologia egípcia.

Praticamente todos os departamentos de Egiptologia das universidades pelo mundo possuem pelo menos uma representação no Egito ou no Sudão onde professores e alunos podem desenvolver os seus conhecimentos no terreno.
Entretanto, se a Egiptologia deixou de ser uma ocupação da aristocracia e se tornou uma ciência de facto, ela assim o fez em virtude dos esforços de filólogos e linguistas. Assim, não é nenhum exagero afirmar-se que a Egiptologia é, na realidade, uma ciência ligada às letras. Somente após o longo e árduo processo de decifração dos hieróglifos é que foi possível, enfim, dar início ao processo de reconstituição da história egípcia, sua cultura, mentalidade, identidade, sempre descritos na primeira pessoa.
Se antes disso dependíamos totalmente do relato de gregos, romanos e árabes para pensarmos no Egito, ao facultar-se o aprendizado da língua egípcia, adquirimos o poder de dialogar diretamente com aquela civilização. Restituir ao egípcio a capacidade de falar de si depois de um milénio e meio de silêncio é sim o marco definitivo da Egiptologia moderna.
A formação das três grandes escolas de Egiptologia – a anglófona, a francófona e a germanófona – remonta justamente ao tempo do processo de formação da primeira biblioteca moderna de textos egípcios, onde se somam as primeiras gramáticas modernas de língua egípcia antiga, bem como dicionários e traduções de textos egípcios. Assim, remontamos frequentemente ao uso dessas línguas, não importa qual seja a área de especialização ou temática para debate dentro da Egiptologia. Nesse contexto, insere-se o próprio aprendizado da língua egípcia antiga.
As principais gramáticas e manuais de língua egípcia disponíveis foram produzidos em alemão, francês e inglês. Isso apenas reflete uma realidade de autossuficiência histórica existente naquelas sociedades. Para os falantes nativos dessas línguas, existe uma rica oferta de bibliografia para se iniciarem e aperfeiçoarem no estudo de qualquer estágio da língua egípcia.

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Quando pensamos em Egiptologia, normalmente ligamos a palavra a arqueólogos ocupados em alguma escavação, à sombra de antigas ruínas de templos e pirâmides. De facto, nos dias de hoje, a Egiptologia tornou–se quase um sinónimo de arqueologia egípcia. Praticamente todos os departamentos de Egiptologia das universidades pelo mundo possuem pelo menos uma representação no Egito ou no Sudão onde professores e alunos podem desenvolver os seus conhecimentos no terreno.
Entretanto, se a Egiptologia deixou de ser uma ocupação da aristocracia e se tornou uma ciência de facto, ela assim o fez em virtude dos esforços de filólogos e linguistas. Assim, não é nenhum exagero afirmar-se que a Egiptologia é, na realidade, uma ciência ligada às letras. Somente após o longo e árduo processo de decifração dos hieróglifos é que foi possível, enfim, dar início ao processo de reconstituição da história egípcia, sua cultura, mentalidade, identidade, sempre descritos na primeira pessoa.
Se antes disso dependíamos totalmente do relato de gregos, romanos e árabes para pensarmos no Egito, ao facultar-se o aprendizado da língua egípcia, adquirimos o poder de dialogar diretamente com aquela civilização. Restituir ao egípcio a capacidade de falar de si depois de um milénio e meio de silêncio é sim o marco definitivo da Egiptologia moderna.
A formação das três grandes escolas de Egiptologia – a anglófona, a francófona e a germanófona – remonta justamente ao tempo do processo de formação da primeira biblioteca moderna de textos egípcios, onde se somam as primeiras gramáticas modernas de língua egípcia antiga, bem como dicionários e traduções de textos egípcios. Assim, remontamos frequentemente ao uso dessas línguas, não importa qual seja a área de especialização ou temática para debate dentro da Egiptologia. Nesse contexto, insere-se o próprio aprendizado da língua egípcia antiga.
As principais gramáticas e manuais de língua egípcia disponíveis foram produzidos em alemão, francês e inglês. Isso apenas reflete uma realidade de autossuficiência histórica existente naquelas sociedades. Para os falantes nativos dessas línguas, existe uma rica oferta de bibliografia para se iniciarem e aperfeiçoarem no estudo de qualquer estágio da língua egípcia.

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