Tropicaos

"Eu sou o tropicalismo." A frase vaidosa não é de Caetano Veloso nem de Gilberto Gil, mas do artista gráfico, poeta, professor universitário e escritor também baiano Rogério Duarte. Nem é assim tão vaidosa.

Se o tropicalismo for de fato Rogério Duarte, será também a curva que marca sua própria história pessoal. De ícone pop de sucesso como artista gráfico entre 63 e 68, passou a torturado como agitador comunista pelo regime militar, banido nas "matas baianas" pelo AI-5, esquizofrênico internado em hospícios nos 70, antiícone do ostracismo daí por diante.

Citado por Elio Gaspari no livro "A Ditadura Envergonhada" como co-protagonista de um dos episódios-símbolo que conduziriam ao terror pós-AI-5, Duarte publica agora pela primeira vez testemunho de punho próprio. No livro "Tropicaos", reúne fragmentos e reconstituições de uma extensa obra literária inédita em que, tomado de medo da perseguição militar, ele ateou fogo no início dos anos 70.

Daquilo só restou o mais importante: um depoimento sobre a prisão e a tortura escrito no calor da hora, que só sobreviveu à fogueira porque havia sido antes confiado, sigilosamente, ao psicanalista Hélio Pellegrino.

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“Eu sou o tropicalismo.” A frase vaidosa não é de Caetano Veloso nem de Gilberto Gil, mas do artista gráfico, poeta, professor universitário e escritor também baiano Rogério Duarte. Nem é assim tão vaidosa.

Se o tropicalismo for de fato Rogério Duarte, será também a curva que marca sua própria história pessoal. De ícone pop de sucesso como artista gráfico entre 63 e 68, passou a torturado como agitador comunista pelo regime militar, banido nas “matas baianas” pelo AI-5, esquizofrênico internado em hospícios nos 70, antiícone do ostracismo daí por diante.

Citado por Elio Gaspari no livro “A Ditadura Envergonhada” como co-protagonista de um dos episódios-símbolo que conduziriam ao terror pós-AI-5, Duarte publica agora pela primeira vez testemunho de punho próprio. No livro “Tropicaos”, reúne fragmentos e reconstituições de uma extensa obra literária inédita em que, tomado de medo da perseguição militar, ele ateou fogo no início dos anos 70.

Daquilo só restou o mais importante: um depoimento sobre a prisão e a tortura escrito no calor da hora, que só sobreviveu à fogueira porque havia sido antes confiado, sigilosamente, ao psicanalista Hélio Pellegrino.

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