Roger Scruton – Tolos, Fraudes E Militantes

Em Tolos, fraudes e militantes, Roger Scruton investiga o que se tornou a esquerda hoje e como a ideologia evoluiu ao longo do século XX.

Em Tolos, Fraudes E Militantes, Roger Scruton
investiga o que se tornou a esquerda hoje e como a ideologia evoluiu ao
longo do século XX, fazendo uma dissecação política devastadora de suas
estratégias e seus objetivos.

O grupo identificado como Nova Esquerda ― composto de pensadores
influentes como Jürgen Habermas, György Lukács e Jacques Derrida ―
apresentou um deslocamento tático no território do seu exercício de
poder, desviando o foco da preocupação com a representação da classe
trabalhadora para a proteção de mulheres, LGBTs e imigrantes.

Com prosa elegante e afiada, Scruton pacientemente desmonta os
argumentos da esquerda e, ao explicar as obras em termos usados pelos
próprios formuladores, desnuda suas pretensões e suposições.

O uso moderno do termo “esquerda” deriva dos Estados Gerais de 1789,
na França, quando a nobreza se sentou à direita do rei, e o “terceiro
Estado”, à esquerda. Poderia ter sido o contrário. De fato, foi o
contrário para todos, com exceção do rei.

Contudo, os termos “esquerda” e “direita” permaneceram conosco e
agora são aplicados a facções e opiniões no interior de cada ordem
política. O retrato resultante, de opiniões políticas espalhadas em uma
única dimensão, pode ser compreendido em sua integridade apenas no
âmbito local e em condições de governo contestado e antagônico.

Além disso, mesmo quando captura os contornos de um processo
político, o retrato dificilmente pode fazer justiça às teorias que
influenciam esse processo e formam o clima da opinião política.

Por que, então, usar a palavra “esquerda” para descrever os autores
considerados neste livro? Por que usar um único termo para englobar
anarquistas como Foucault, marxistas dogmáticos como Althusser,
niilistas exuberantes como Žižek e liberais ao estilo americano como
Dworkin e Rorty?

A razão é dupla: primeiro, os pensadores que discuto se identificaram
usando exatamente esse termo. Segundo, ilustram uma persistente
percepção do mundo que tem sido característica permanente da civilização
ocidental ao menos desde o Iluminismo, nutrida pelas elaboradas teorias
sociais e políticas que discutirei aqui.

Muitos dos autores que analiso foram associados à Nova Esquerda, que chegou à proeminência nos anos 1960 e 1970. Outros fazem parte do amplo campo do pensamento político do pós-guerra, de acordo com o qual o Estado está ou deveria estar encarregado da sociedade, com o poder de distribuir seus ativos.

Baixe o arquivo no formato PDF aqui.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-pedra-no-caminho-branca/

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O grupo identificado como Nova Esquerda ― composto de pensadores influentes como Jürgen Habermas, György Lukács e Jacques Derrida ― apresentou um deslocamento tático no território do seu exercício de poder, desviando o foco da preocupação com a representação da classe trabalhadora para a proteção de mulheres, LGBTs e imigrantes.

Com prosa elegante e afiada, Scruton pacientemente desmonta os argumentos da esquerda e, ao explicar as obras em termos usados pelos próprios formuladores, desnuda suas pretensões e suposições.

O uso moderno do termo “esquerda” deriva dos Estados Gerais de 1789, na França, quando a nobreza se sentou à direita do rei, e o “terceiro Estado”, à esquerda. Poderia ter sido o contrário. De fato, foi o contrário para todos, com exceção do rei.

Contudo, os termos “esquerda” e “direita” permaneceram conosco e agora são aplicados a facções e opiniões no interior de cada ordem política. O retrato resultante, de opiniões políticas espalhadas em uma única dimensão, pode ser compreendido em sua integridade apenas no âmbito local e em condições de governo contestado e antagônico.

Além disso, mesmo quando captura os contornos de um processo político, o retrato dificilmente pode fazer justiça às teorias que influenciam esse processo e formam o clima da opinião política.

Por que, então, usar a palavra “esquerda” para descrever os autores considerados neste livro? Por que usar um único termo para englobar anarquistas como Foucault, marxistas dogmáticos como Althusser, niilistas exuberantes como Žižek e liberais ao estilo americano como Dworkin e Rorty?

A razão é dupla: primeiro, os pensadores que discuto se identificaram usando exatamente esse termo. Segundo, ilustram uma persistente percepção do mundo que tem sido característica permanente da civilização ocidental ao menos desde o Iluminismo, nutrida pelas elaboradas teorias sociais e políticas que discutirei aqui.

Muitos dos autores que analiso foram associados à Nova Esquerda, que chegou à proeminência nos anos 1960 e 1970. Outros fazem parte do amplo campo do pensamento político do pós-guerra, de acordo com o qual o Estado está ou deveria estar encarregado da sociedade, com o poder de distribuir seus ativos.

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