O Alcance E Os Limites Da Teoria Intercultural Na Interpretação De Práticas Culturais

O tema abordado neste estudo, a mutilação genital feminina lida a partir da perspectiva intercultural, é relevante pois após o período da globalização.

A presente investigação é um trabalho interdisciplinar, mescla a perspectiva antropológica com a jurídica. Logo, não é um trabalho jurídico stricto sensu. Entretanto, considerando a diversidade de temas abordados na sua construção, possui um pouco de cada uma das perspectivas mencionadas. Possui a natureza destacada em razão do problema proposto.

O tema abordado neste estudo, a mutilação genital feminina lida a partir da perspectiva intercultural, é relevante pois após o período da globalização, fenômeno intensificador do intercâmbio cultural e os fluxos migratórios, as sociedades se tornaram multiculturais.

Assim sendo, os hábitos e comportamentos de um povo não ficam mais restritos às fronteiras de seu território, as pessoas de origens culturais distintas, com crenças, interesses, costumes e hábitos distintos, mesmo com todas as suas diferenças passam a conviver. A pluralidade e diversidade das sociedades atuais, ocidentais ou não, as tornam complexas e suscitam questionamentos o sobre pano de fundo cultural e as práticas aceitas, toleradas ou recusadas por ele.

Uma das práticas culturais mais controversas é a da mutilação genital. Trata-se de um ritual comum entre algumas sociedades islâmicas e quando restrita às fronteiras dos países praticantes não gera tantos questionamentos, mesmo porque é plenamente aceita socialmente e autorizada pelo Estado. No entanto, quando passa a ser praticada em países que não a concebem como prática cultural se torna um problema, principalmente, quando analisada a partir do direito à liberdade, à integridade, à privacidade.

Nas sociedades democráticas, principalmente na Europa, por receberem um grande número de imigrantes adeptos da referida prática cultural, a controvérsia está associada a realização da mutilação genital em seus territórios em razão da vedação legal e da recusa moral existentes nelas. Assim, o problema poderia ser abordado tanto na perspectiva prática como na teórica, contudo, optou-se pela última.

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O tema abordado neste estudo, a mutilação genital feminina lida a partir da perspectiva intercultural, é relevante pois após o período da globalização, fenômeno intensificador do intercâmbio cultural e os fluxos migratórios, as sociedades se tornaram multiculturais.

Assim sendo, os hábitos e comportamentos de um povo não ficam mais restritos às fronteiras de seu território, as pessoas de origens culturais distintas, com crenças, interesses, costumes e hábitos distintos, mesmo com todas as suas diferenças passam a conviver. A pluralidade e diversidade das sociedades atuais, ocidentais ou não, as tornam complexas e suscitam questionamentos o sobre pano de fundo cultural e as práticas aceitas, toleradas ou recusadas por ele.

Uma das práticas culturais mais controversas é a da mutilação genital. Trata-se de um ritual comum entre algumas sociedades islâmicas e quando restrita às fronteiras dos países praticantes não gera tantos questionamentos, mesmo porque é plenamente aceita socialmente e autorizada pelo Estado. No entanto, quando passa a ser praticada em países que não a concebem como prática cultural se torna um problema, principalmente, quando analisada a partir do direito à liberdade, à integridade, à privacidade.

Nas sociedades democráticas, principalmente na Europa, por receberem um grande número de imigrantes adeptos da referida prática cultural, a controvérsia está associada a realização da mutilação genital em seus territórios em razão da vedação legal e da recusa moral existentes nelas. Assim, o problema poderia ser abordado tanto na perspectiva prática como na teórica, contudo, optou-se pela última.

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