Mídia Alter{n}Ativa

Mídia Alter{n}Ativa contempla artigos de professores e pesquisadores de três regiões brasileiras, com enfoques relativos à comunicação popular e comunitária.

Os meios de comunicação ganham cada vez mais importância na sociedade. Informam, entretêm, formam, circulam valores, publicizam mercadorias, persuadem e assim por diante.

São bens públicos e pertencentes à humanidade porque são frutos do conhecimento humano que se constitui e avança historicamente.

Configuração essa não impeditiva de sua apropriação e uso por grupos detentores dos poderes econômico, ideológico e político, segundo sua visão de mundo e interesses, nem sempre coincidentes com o interesse público. Num primeiro momento, esse tipo de manuseio da mídia aparece quase como natural para a sociedade como um todo, seja porque o valor da circulação de mensagens é inquestionável, ou porque não se compreendem muito bem os mecanismos de manipulação intrínsecos ao sistema midiático.

As pessoas parecem sentir-se agraciadas pela oportunidade de se informar sobre os acontecimentos e adquirir conhecimentos e, dessa forma, poderem sentir-se partícipes do mundo.

Mas, aos poucos, pessoas e grupos sociais vão percebendo presenças e ausências nos conteúdos e no domínio dos canais que garantem a viabilização do poder de comunicar.

Aprendem a compreender a mídia, dominam suas linguagens, põem em suspensão alguns dos seus conteúdos, percebem que abordagens diferentes seriam possíveis e desejáveis e, em última instância, acabam se propondo a tecê-las.

Trata-se de um processo que varia temporalmente, de lugar para lugar, segundo as circunstâncias históricas propiciadoras de condições objetivas e subjetivas (educação, desenvolvimento intelectual, acesso a equipamentos e materiais, articulação social etc.) que favoreçam a consciência e o empoderamento de técnicas e tecnologias capazes de codificar mensagens e
difundi-las.

Os textos reunidos na coletânea Mídia Alter{n}Ativa: Estratégias E Desafios Para A Comunicação Hegemônica, organizada por Ricardo O. Freitas, evidenciam diversas dimensões dessa dinâmica social – da tese à antítese e a “nova” tese em construção – que questiona a estrutura e o funcionamento dos meios de comunicação no Brasil e ao mesmo tempo constrói mídias e formas alternativas de comunicar, desta vez, falando a partir daqueles segmentos sociais empobrecidos que não se enxergam muito bem na mídia tradicional.

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As pessoas parecem sentir-se agraciadas pela oportunidade de se informar sobre os acontecimentos e adquirir conhecimentos e, dessa forma, poderem sentir-se partícipes do mundo.

Mas, aos poucos, pessoas e grupos sociais vão percebendo presenças e ausências nos conteúdos e no domínio dos canais que garantem a viabilização do poder de comunicar.

Aprendem a compreender a mídia, dominam suas linguagens, põem em suspensão alguns dos seus conteúdos, percebem que abordagens diferentes seriam possíveis e desejáveis e, em última instância, acabam se propondo a tecê-las.

Trata-se de um processo que varia temporalmente, de lugar para lugar, segundo as circunstâncias históricas propiciadoras de condições objetivas e subjetivas (educação, desenvolvimento intelectual, acesso a equipamentos e materiais, articulação social etc.) que favoreçam a consciência e o empoderamento de técnicas e tecnologias capazes de codificar mensagens e
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