A Revista CPC é um periódico do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. De caráter acadêmico e científico configura-se como um veículo de discussão e reflexão dedicado às questões afeitas ao patrimônio cultural em seus múltiplos aspectos.
Esta edição de número 22 traz dez artigos com temas que abrangem da escala urbana ao objeto, com problematizações diversas, de nove procedências distintas.
Os dois primeiros artigos apresentam as dificuldades de reconhecimento e da conservação do patrimônio moderno. A casa modernista de Flávio de Carvalho: arte, política e um território em disputa?, por Pedro Luiz Stevolo, analisa uma casa ícone, não só da arquitetura moderna, mas das vanguardas artísticas de meados do século 20 na cidade de São Paulo que, apesar de tombada, não conta com qualquer apoio do poder público. O cavalo de batalha moderno: [r]existências, debates e possibilidades em torno do caso do Hotel internacional Reis Magos, de George Alexandre Ferreira Dantas; José Clewton do Nascimento e Natália Miranda Vieira-de-Araújo, sobre um hotel que é um importante marco para o desenvolvimento do turismo em Natal em meados dos anos 1960, ameaçado de ser demolido.
Sobre o debate das questões conceituais, Andréa de Oliveira Tourinho e Marly Rodrigues retomam as ideias sobre Patrimônio Ambiental Urbano lançadas e discutidas nos anos 1970-1980, que ficaram restritas à gestão territorial, apesar do envolvimento de profissionais de distintas formações.
A recuperação do histórico desse conceito pode ser um bom subsídio às discussões atuais que, segundo as autoras, enfrentam o reconhecimento de identidades diversas. Tão atual é essa discussão que os quatro artigos seguintes tratam do patrimônio urbano, segundo óticas distintas. Em Se Camillo Sitte visitasse o Rio de Janeiro? Claudio Antonio Santos Lima Carlos analisa, a partir das teorias do urbanista vienense Camillo Sitte, duas situações urbanas no Rio de Janeiro: a Igreja da Candelária e o portão principal de acesso ao Jardim da Quinta da Boavista. A relação desses monumentos com o entorno circundante é foco da interpretação das teorias de Sitte.
Revista CPC Nº 22
- Arquitetura, Artes, Ciências Sociais, Revistas, Urbanismo
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